segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rogério Micale analisa transição de Carlos para o time profissional e expectativa da torcida


Atacante de 19 anos se destacou na Taça BH e volta ao grupo principal do Galo
postado em 01/09/2014 16:05 / atualizado em 01/09/2014 16:08
Thiago de Castro /Superesportes
A geração que ganhou o título da Taça BH de Futebol Júnior em 2011 deixou Bernard como principal fruto para o Atlético. Agora, a equipe de base que foi finalista do mesmo torneio teve Carlos como destaque. A transição do atacante para o time profissional é motivo de expectativa para o torcedor.
Carlos marcou um gol e deu uma assistência na final da Taça BH, sábado, no Independência. O América ficou com o título ante o Galinho com triunfo por 3 a 2. Agora, o atacante volta a fazer parte do elenco comandado por Levir Culpi.
O técnico do time júnior, Rogério Micale, vê potencial em Carlos para ele consiga se firmar profissionalmente em alto nível, com paciência e tranquilidade. “Carlos já vem se mostrando há muito tempo com uma característica importante de ser artilheiro. Tem sido artilheiro em todas as categorias que passou. Ele chegou ao time júnior um ano mais cedo que o normal e ainda tem mais um ano. É uma esperança nossa e temos que ter paciência e tranquilidade para desenvolver esse jogador”, analisa.
Segundo Micale, é importante que o jovem receba oportunidades com o time profissional bem encaixado e também na posição onde tem melhor rendimento. “O momento do Carlos será com a equipe bem ajustada, na posição que ele atua bem, que é atacante de beirada ou centralizado. Com o torcedor sabendo apoiar, que é importante. Ter paciência é importante”, destaca.
Carlos Alberto Carvalho da Silva Júnior nasceu em Santa Luz, na Bahia, e completou 19 anos no dia 15 do mês passado. Ele chegou na base alvinegra em 2009 e desde então tem se destacado. Há um ano, veio a primeira chance como profissional, contra o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro. Já em 2014, Paulo Autuori apostou no atacante sete vezes no Estadual e viu ele marcar dois gols. No Brasileirão, Levir Culpi deu quatro chances para o garoto, todas em maio.
“No futebol se cria uma expectativa muito rapidamente em determinados jogadores que estão em desenvolvimento. É o caso do Carlos. Tem grande potencial, mas como qualquer jogador, tem que colocar em uma equipe em funcionamento. Ninguém consegue fazer nada sozinho. Até os mais gabaritados são assim”, comenta Rogério Micale.

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