Com a palavra, Jô: conversa com Levir, seca de gols, cobrança grande e titularidade
Atacante falou com a imprensa nesta segunda para falar sobre sua fase no Galo
postado em 15/09/2014 18:17 / atualizado em 15/09/2014 18:21
Rodrigo Fonseca /Superesportes , Thiago de Castro /Superesportes
Artilharia e título da Copa Libertadores, parceria em alto nível com Ronaldinho, muitos gols e Seleção Brasileira. O torcedor do Atlético tinha visto, até o início desta temporada, o que de melhor Jô tinha a oferecer. Desde maio, a fonte secou. O atacante já não balança as redes adversárias e agora vive uma fase diferente no clube, que pede reflexão fora de campo.
Descansar e pensar no que tem acontecido foi o pedido que Levir Culpi fez ao camisa 7 antes do jogo de domingo, contra o Grêmio, para o qual ele não foi relacionado nem para o banco de reservas. A conclusão de Jô é uma: mais treinamento e dedicação para o bom momento voltar.
“Levir conversou e foi claro comigo. Falou que eu ficar fora para, além de descansar, pensar um pouco nessa fase, nesse momento sem gol. Foi super tranquilo. Eu entendi. Ele também foi inteligente em me deixar fora do jogo para pensar. Tenho que treinar mais, me dedicar mais. Só assim o gol vai sair”, disse o atacante em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na Cidade do Galo.
Jô admite que o momento é de ser cobrado. “Tenho que assumir minha responsabilidade, são muitos jogos sem fazer gol. A cobrança tem que ser grande. Assumo isso com naturalidade”, diz.
Por outro lado, ele acredita que não tem feito apresentações ruins com a camisa alvinegra e defende um esquema tático com um jogador de referência no ataque. Contra o Grêmio, Levir optou por deixar o time “mais leve”, com Dátolo, Diego Tardelli, Luan e Carlos.
“Tem dois anos e meio que jogamos com centroavante. Quando não joga, o time fica até meio perdido. Tenho que continuar focado. Se voltar a jogar, tranquilo. Se ficar no banco, tranquilo também”, afirma.
Segundo o treinador atleticano, o esquema sem centroavante fixo pode permanecer para o jogo de quinta-feira, contra o Goiás, fora de casa.
“Não estou defendendo o 9, mas todo time tem que ter um atacante até para facilitar para o meia, para quem joga nas beiradas a ter uma referência. O Barcelona já treina assim há um certo tempo, fica mais fácil. Mas a maioria dos times ainda necessita de um cara de referência. Não pode ficar parado, porque fica fácil, mas tem que movimentar nessa área do campo”, comenta Jô.
Conclusões foram tiradas por Jô após o período de reflexão no fim de semana. Uma interrogação, entretanto, só Levir Culpi pode resolver:
“Ele especificou bem, falou que me tiraria desse jogo (contra o Grêmio). Depois não teve mais nenhuma conversa. É esperar os próximos treinos”.
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