sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Atlético e Cruzeiro voltam atrás e final da Copa do Brasil terá 10% de torcedores visitantes

Primeiro confronto entre os arquirrivais será na quarta-feira que vem no Independência. Partida de volta será dia 26 de novembro no Mineirão
postado em 07/11/2014 18:03 / atualizado em 07/11/2014 19:15
Redação /Superesportes
As diretorias de Atlético e Cruzeiro decidiram solicitar a carga de 10% dos ingressos destinada aos visitantes na decisão da Copa do Brasil. O pedido foi feito em reunião nesta sexta-feira à tarde na Federação Mineira de Futebol.
Com isso, 2.302 cruzeirenses terão lugar garantido no Independência, na próxima quarta-feira, no jogo de ida da final. No dia 26, no Mineirão, aproximadamente seis mil atleticanos poderão comparecer no estádio.
Há pouco mais de um mês, o presidente do Galo, Alexandre Kalil, disse que, em virtude dos incidentes ocorridos no último clássico, abriria mão da carga de visitantes em um novo encontro com o rival este ano.
“O Cruzeiro abre mão e é o que o Atlético vai fazer também. O Atlético não quer mais ingresso quando o jogo é do Cruzeiro, porque não é possível continuar desse jeito. Sou do tempo que cabiam 150 mil pessoas. Já encolheu. Sou do tempo que as torcidas andavam juntas no acesso ao Mineirão. Hoje não pode mais. Ao invés de melhorar, está piorando, infelizmente. O futebol virou coisa de bandido, marginal. Enquanto sou presidente, fica assim. Depois, o outro presidente resolve”, disse Alexandre Kalil em entrevista à Fox Sports no dia 23 de setembro.
Porém, na reunião desta sexta-feira, o clube fez o pedido dos ingressos. O Cruzeiro, que, desde a final do Campeonato Mineiro não solicitava bilhetes para seus torcedores em jogos com mando do Atlético, decidiu, então, a contragosto, reconsiderar a posição.
“Infelizmente (os jogos serão com 10% de torcida visitante). Eu tenho tido uma postura e tenho mantido minha palavra de que não faria jogo com torcida dividida para que o Cruzeiro não corresse o risco de perder mando de campo, pagar multas imensas e provocar aqueles incidentes horríveis que aconteceram em jogos anteriores. Estive com o presidente do Atlético no STJD e ambos fomos ouvidos, prestamos depoimentos pessoal, e ambos garantimos no STJD essa tranquilidade à população mineira, às torcidas e aos nossos times que não jogaríamos mais com duas torcidas para evitar incidentes”, disse o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares.
Procurado pela reportagem, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, não quis se pronunciar.

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