
As contratações de jogadores como Diego Tardelli, Rentería, Carini, Correa, Coelho e Ricardinho, aliadas ao esforço feito para segurar os principais jogadores na janela de transferência para o exterior, deixaram uma pergunta no ar no Atlético: como um clube sem patrocínio master, e que há menos de um ano passava por grandes dificuldades financeiras, encontrou recursos para manter essa política no futebol? Nesta quinta-feira, o presidente Alexandre Kalil voltou a comentar o assunto. Segundo o dirigente, desde que assumiu o clube, em novembro passado, o futebol é sua prioridade: “É importante colocar que o Atlético não antecipou nada (cotas de televisão). Ele tem as cotas liberadas e recebe as cotas. Temos o Mineiro para receber, uma quantia hoje considerável. O Atlético reescalonou sua dívida e não está sendo pressionado pelos grandes credores, que é uma dívida que tem que ser resolvida ainda. O que estamos fazendo é o enxugamento para jogar no futebol. Só de jogadores dispensados no início do ano, mandamos R$ 900 mil por mês embora”, disse Kalil. O presidente deu mais detalhes da origem dos recursos: “Vem das sobras dos jogadores dispensados, das cotas, das parcelas de jogadores que vendemos, os clubes de lazer hoje estão superavitários, de uma organização de caixa único, de uma central de compra única. Nada de espetacular ou mirabolante. O nosso negócio hoje é o futebol”, ressaltou. “É muita economia na área de administração com uma fartura relativa no futebol, que o Atlético vai viver disso”, acrescentou.
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