sexta-feira, 2 de maio de 2014


Levir: "Ele tem é de jogar"
Estado de Minas -
Publicação:
02/05/2014 08:42
Atualização:
02/05/2014 08:45
Além de eliminado, o Atlético terá de administrar um princípio de crise entre Tardelli e Levir Culpi. Substituído ao fim do segundo tempo pelo atacante Guilherme, o atacante disparou contra o técnico. Embora tenha corrido muito, ele levou pouco perigo à defesa adversária. Na saída do campo, ele questionou por ter sido sacado. “A mudança não deu certo. Não entendi por que fui substituído. Pergunta para o treinador, que é bom”, afirmou Tardelli, visivelmente irritado.
Na coletiva, sem se exaltar, Levir foi duro com o atleta: “Quem tem de substituir é o treinador. E ele tem é de jogar. Por isso é que sai. Comigo vai sair. Ele precisa repensar, entender o recado. Se não chuta no gol, não dá assistência, por que quer ficar em campo?”
O presidente Alexandre Kalil chamou para si a responsabilidade pelo fracasso, afirmando que o Atlético tem de esquecer os primeiros meses deste ano e focar no restante da temporada. “Temos um ano muito longo pela frente. O time está aí. Eu sou o único responsável pelo que acontece. Não vamos pegar Ronaldo, Tardelli, Autuori. Quem manda sou eu, quem manda embora, contrata errado sou eu. Para uma parte que quer empurrar crise para o Atlético, eu digo: estamos começando o ano agora. Jogamos cinco meses no lixo. Peço desculpa à torcida. Ainda teremos alegria neste ano, pois conheço o treinador que chegou”, afirmou Kalil, que reiterou apoio ao técnico Levir Culpi.
Levir, por sua vez, eximiu o dirigente da responsabilidade pela eliminação. “Acho que a culpa é nossa, ninguém faz futebol sozinho. Ele é um investidor, sonhador e ele quer ver as coisas acontecerem. Ele não pode assumir sozinho. Ele tem elenco suficiente para estar em situação melhor que agora.”
Depois da partida, um grupo de torcedores que criticava Kalil entrou em confronto com outro que apoia o presidente e a PM precisou intervir.
Atleticanas
• Festa e filas
Aproveitando o feriado e a tranquilidade para ir ao estádio, os torcedores atleticanos ocuparam desde o fim da tarde as ruas do Bairro Horto. A festa foi grande do lado de fora. No entanto, muitos torcedores optaram por entrar em cima da hora, o que causou enormes filas, principalmente no portão 3. Muitos só entraram com a bola rolando.
• Homenagem ao companheiro
Os jogadores do Nacional optaram pelo aquecimento no gramado com 45 minutos de antecedência, sem dar ouvidos para as provocações da torcida. Cerca de 150 torcedores colombianos acompanharam o time, que entrou em campo com faixa de apoio ao zagueiro Stefan Medina, da equipe e da Seleção Colombiana, que está machucado.

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