Paulo Galvão - Estado de Minas
A primeira contratação da era Vanderlei Luxemburgo no Atlético foi acertada antes mesmo de o técnico chegar ao clube. Mas se trata de um velho conhecido do novo comandante atleticano: o lateral-esquerdo Leandro, de 30 anos, que disputou o último Campeonato Brasileiro pelo Vitória.
Para contratá-lo, a diretoria alvinegra teve de entrar em acordo com o Porto, clube com o qual o atleta tem contrato até o meio do ano que vem. Ele é aguardado hoje em Belo Horizonte para fazer exames, após os quais deverá assinar contrato, que seria por um ano.
Luxemburgo trabalhou com Leandro no Palmeiras e no Cruzeiro, onde o lateral ganhou os principais títulos da carreira. Na Toca da Raposa, ele conquistou a chamada Tríplice Coroa – títulos do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
A chegada do jogador é uma tentativa de resolver um dos problemas considerados crônicos do Galo nos últimos anos: a lateral esquerda. Vários atletas foram testados, como André Santos, Calisto, Bruno Barros, Júnior e Wellington Saci, mas quem mais jogou foi Thiago Feltri, que não agrada a parte da torcida e cujo contrato se encerra em 31 de dezembro, não devendo ser renovado. Feltri interessa ao Goiás.
Além da lateral esquerda, a direita também preocupa. Porém, o clube tem Coelho, que chegou em agosto e não teve muitas chances com Celso Roth, além de Marcos Rocha e Sheslon.
Para a zaga, o nome mais cotado no momento é o de Durval. O defensor, de 30 anos, está se desligando do Sport e não haveria maiores dificuldades para o Galo contratá-lo.
VISITA DE LUXA Acompanhado pelo presidente Alexandre Kalil, Luxemburgo esteve na Cidade do Galo na manhã de ontem. O treinador, que já havia estado no CT atleticano quando dirigia Santos e Palmeiras, teve a oportunidade de conhecer, detalhadamente, todas as instalações que terá à disposição para desenvolver seu trabalho. Ele retornou a São Paulo à tarde.
Na apresentação, na quarta-feira, o treinador havia destacado a importância de todo clube ter uma boa estrutura, como a do Galo. Segundo ele, sem instalações adequadas, fica impossível para o treinador montar uma equipe competitiva.
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