Diego Tardelli lutou, não conseguiu marcar o gol que o deixaria isolado na artilhariaVicente Ribeiro - Portal Uai
Com chuva e campo encharcado, time perdeu por 3 a 0 para o Corinthians
O Atlético se despediu da temporada com mais um resultado ruim. Debaixo de muita chuva e com gramado encharcado no Mineirão, o time perdeu para o Corinthians por 3 a 0, na noite deste sábado, e completou a quinta derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro. Souza (2) e Bill fizeram os gols dos paulistas. Diego Tardelli, que poderia se isolar na artilharia, perdeu um pênalti no primeiro tempo.
Com o resultado, além de decepcionar os pouco mais de 5 mil torcedores que foram ao Mineirão, o Atlético ainda perdeu uma posição na tabela. Continuou com 56 pontos e foi ultrapassado pelo Avaí, que bateu o Náutico em Recife, por 1 a 0. E o alvinegro mineiro poderá cair ainda mais na tabela, se Grêmio e Goiás vencerem Flamengo e Vitória, respectivamente, neste domingo.
Outra derrota do alvinegro foi nas arquibancadas. O time perdeu a condição de clube com melhor média de público do Brasileiro para o Flamengo, que jogará pelo título deste ano com mais de 70 mil torcedores no Maracanã. Com isso, o Rubro-Negro tomou a liderança do Atlético. Para encerrar o triste fim de temporada do GaloVeja os melhores momentos da partida:
O jogo
O fim de campeonato para o Atlético não poderia ser mais melancólico. O Mineirão vazio, muita chuva e pouco futebol, mesclado com a apatia e o moral baixo pelas quatro derrotas consecutivas na reta final do Brasileiro. Com muita água acumulada no gramado, ficou difícil para as duas equipes. Na técnica não tinha jeito. Aí teria de ser no erro do adversário.
O Atlético até procurou se motivar com a presença dos poucos torcedores que se aventuraram a ir ao Mineirão debaixo de chuva. Mas não dava para exigir muita coisa a não ser vontade. E foi nisso que o Galo mais pecou. O Corinthians, ao contrário, se posicionou certinho, marcando firme e saindo em velocidade. Os paulistas aproveitaram o buraco no setor defensivo dos mineiros para sair em vantagem no primeiro tempo.
O Atlético chegou duas vezes, aos 9, em chute fraco de Evandro, e aos 11, com Coelho cobrando falta que assustou. Mas depois só deu Corinthians. Jorge Henrique, sempre pelo lado esquerdo, nas costas de Coelho, era um perigo constante. Aos 12, ele escapou e tocou a Defederico, que acertou a trave de Carini. Era o prenúncio de mais amolação para a torcida atleticana.
Aos 16, Souza entrou na área e Carini evitou o gol com os pés. Mas no minuto seguinte, não teve jeito. O mesmo Souza, livre de marcação, acertou belo chute no ângulo do goleiro alvinegro, abrindo o placar. E os problemas continuavam. Defederico recebeu de frente para a meta, Carini salvou. Aos 27, Werley perdeu a bola e Souza chutou para outra defesa do goleiro uruguaio.
De tanto insistir nos contra-ataques, o Corinthians chegou ao segundo gol. aos 40, Defederico foi derrubado na área por Benítez. Pênalti, que Souza bateu no canto direito e ampliou. Naquela altura, a pequena torcida era só insatisfação com a equipe. O alvo principal era Éder Luís. Os gritos de ‘time sem vergonha’ eram ouvidos no estádio. O Atlético até teve chance para reagir. Mas Diego Tardelli cobrou penalidade que o goleiro Júlio César defendeu. O primeiro tempo foi para os atleticanos esquecerem.
Mais decepção
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. Muita chuva, jogo enrolado e o Corinthians melhor. Celso Roth mexeu logo em duas posições: Sheslon substituiu Coelho e Alessandro entrou na vaga de Éder Luís. O que o treinador atleticano queria mesmo era forçar pela direita, mas sem desguarnecer a defesa por aquele setor. O time até melhorou, criou chances, mas a bola não entrava.
Correa tentou duas vezes, uma em cobrança de falta, outra em cabeçada que passou perto. Depois, Evandro teve a chance em cruzamento de Tardelli, mas pegou de primeira e mandou longe do gol. O Corinthians passou a se preocupar em evitar o desgaste, apostando nos contragolpes. Carini teve que trabalhar mais vezes. A última cartada de Roth foi a entrada de Renan Oliveira, no lugar de Evandro, que deixou o campo vaiado.
A situação continuou a mesma. Renan Oliveira, visivelmente fora de forma, mal conseguia tocar a bola no campo encharcado. E quando o Atlético chegava, a finalização não era suficiente para vencer Júlio César, como em chute de Diego Tardelli, espalmado pelo goleiro. No fim, com Jonílson atuando no sacrifício, mesmo mancando, o Corinthians chegou ao terceiro, aos 44. Bill ganhou dividida com Carini e mandou para as redes.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO
0 X 3
CORINTHIANS
Escalações
Carini; Coelho (Sheslon), Benítez, Werley e Júnior; Jonílson, Correa, Márcio Araújo e Evandro (Renan Oliveira); Éder Luís (Alessandro) e Diego Tardelli
Júlio César; Balbuena, Marcelo Mattos, Renato e Dodô; Jucilei, Elias, Boquita e Defederico (Marcelinho); Jorge Henrique e Souza (Bill)
Técnicos
Celso Roth
Mano Menezes
Gols
Souza, 17min, 1ºT Souza (pên), 41min, 1ºT, Bill, 44min, 2ºT-
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)Público: 5.769 pagantesRenda: R$ 70.206 Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo(SC) Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Alcides Zawaski Pazetto (SC) Motivo: 38ª rodada do Campeonato Brasileiro
Com o resultado, além de decepcionar os pouco mais de 5 mil torcedores que foram ao Mineirão, o Atlético ainda perdeu uma posição na tabela. Continuou com 56 pontos e foi ultrapassado pelo Avaí, que bateu o Náutico em Recife, por 1 a 0. E o alvinegro mineiro poderá cair ainda mais na tabela, se Grêmio e Goiás vencerem Flamengo e Vitória, respectivamente, neste domingo.
Outra derrota do alvinegro foi nas arquibancadas. O time perdeu a condição de clube com melhor média de público do Brasileiro para o Flamengo, que jogará pelo título deste ano com mais de 70 mil torcedores no Maracanã. Com isso, o Rubro-Negro tomou a liderança do Atlético. Para encerrar o triste fim de temporada do GaloVeja os melhores momentos da partida:
O jogo
O fim de campeonato para o Atlético não poderia ser mais melancólico. O Mineirão vazio, muita chuva e pouco futebol, mesclado com a apatia e o moral baixo pelas quatro derrotas consecutivas na reta final do Brasileiro. Com muita água acumulada no gramado, ficou difícil para as duas equipes. Na técnica não tinha jeito. Aí teria de ser no erro do adversário.
O Atlético até procurou se motivar com a presença dos poucos torcedores que se aventuraram a ir ao Mineirão debaixo de chuva. Mas não dava para exigir muita coisa a não ser vontade. E foi nisso que o Galo mais pecou. O Corinthians, ao contrário, se posicionou certinho, marcando firme e saindo em velocidade. Os paulistas aproveitaram o buraco no setor defensivo dos mineiros para sair em vantagem no primeiro tempo.
O Atlético chegou duas vezes, aos 9, em chute fraco de Evandro, e aos 11, com Coelho cobrando falta que assustou. Mas depois só deu Corinthians. Jorge Henrique, sempre pelo lado esquerdo, nas costas de Coelho, era um perigo constante. Aos 12, ele escapou e tocou a Defederico, que acertou a trave de Carini. Era o prenúncio de mais amolação para a torcida atleticana.
Aos 16, Souza entrou na área e Carini evitou o gol com os pés. Mas no minuto seguinte, não teve jeito. O mesmo Souza, livre de marcação, acertou belo chute no ângulo do goleiro alvinegro, abrindo o placar. E os problemas continuavam. Defederico recebeu de frente para a meta, Carini salvou. Aos 27, Werley perdeu a bola e Souza chutou para outra defesa do goleiro uruguaio.
De tanto insistir nos contra-ataques, o Corinthians chegou ao segundo gol. aos 40, Defederico foi derrubado na área por Benítez. Pênalti, que Souza bateu no canto direito e ampliou. Naquela altura, a pequena torcida era só insatisfação com a equipe. O alvo principal era Éder Luís. Os gritos de ‘time sem vergonha’ eram ouvidos no estádio. O Atlético até teve chance para reagir. Mas Diego Tardelli cobrou penalidade que o goleiro Júlio César defendeu. O primeiro tempo foi para os atleticanos esquecerem.
Mais decepção
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. Muita chuva, jogo enrolado e o Corinthians melhor. Celso Roth mexeu logo em duas posições: Sheslon substituiu Coelho e Alessandro entrou na vaga de Éder Luís. O que o treinador atleticano queria mesmo era forçar pela direita, mas sem desguarnecer a defesa por aquele setor. O time até melhorou, criou chances, mas a bola não entrava.
Correa tentou duas vezes, uma em cobrança de falta, outra em cabeçada que passou perto. Depois, Evandro teve a chance em cruzamento de Tardelli, mas pegou de primeira e mandou longe do gol. O Corinthians passou a se preocupar em evitar o desgaste, apostando nos contragolpes. Carini teve que trabalhar mais vezes. A última cartada de Roth foi a entrada de Renan Oliveira, no lugar de Evandro, que deixou o campo vaiado.
A situação continuou a mesma. Renan Oliveira, visivelmente fora de forma, mal conseguia tocar a bola no campo encharcado. E quando o Atlético chegava, a finalização não era suficiente para vencer Júlio César, como em chute de Diego Tardelli, espalmado pelo goleiro. No fim, com Jonílson atuando no sacrifício, mesmo mancando, o Corinthians chegou ao terceiro, aos 44. Bill ganhou dividida com Carini e mandou para as redes.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO
0 X 3
CORINTHIANS
Escalações
Carini; Coelho (Sheslon), Benítez, Werley e Júnior; Jonílson, Correa, Márcio Araújo e Evandro (Renan Oliveira); Éder Luís (Alessandro) e Diego Tardelli
Júlio César; Balbuena, Marcelo Mattos, Renato e Dodô; Jucilei, Elias, Boquita e Defederico (Marcelinho); Jorge Henrique e Souza (Bill)
Técnicos
Celso Roth
Mano Menezes
Gols
Souza, 17min, 1ºT Souza (pên), 41min, 1ºT, Bill, 44min, 2ºT-
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)Público: 5.769 pagantesRenda: R$ 70.206 Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo(SC) Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Alcides Zawaski Pazetto (SC) Motivo: 38ª rodada do Campeonato Brasileiro
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