sábado, 10 de janeiro de 2015

VAI-E-VEM


Treinador vê Guilherme como fundamental e Réver como negociável

Levir se mostra mais preocupado com a saída do meia-atacante, que tem contrato até março com o clube
PUBLICADO EM 10/01/15 - 12h25
DIEGO COSTA
@SUPER_FC
Além da negociação de Diego Tardelli, o técnico Levir Culpi ainda não sabe se poderá contar com o meia-atacante Guilherme e o zagueiro Réver. Os dois atletas também podem deixar o Atlético neste início de 2015.
Ao comentar a situação do defensor, que está na mira do Internacional, Levir admite a saída de Réver.
"Eu abro mão de qualquer jogador do elenco, pois se o clube tiver uma negociação que renda dinheiro, que mude situação do clube, não vejo problema com a negociação. Eu não exijo tal jogador. As contratações partem do clube. Eu sou técnico, escalo quem acho que jogue. É a mesma coisa do Guilherme e Tardelli. É um jogador de alto nível técnico. Vamos precisar dele. É ótimo. Conversei com ele nas férias, se sair tudo bem. Os que ficarem tem de estar felizes, pois senão, não vai render. Eles estão cuidando da 'empresa' deles (o próprio jogador). Nessa parte de pré-temporada, não podem falar nada. Só treinar", disse Levir.
Já sobre Guilherme, o comandante deixa transparecer que lamentaria mais a saída do camisa 17, que tem contrato até março.
"Seria uma perda parecida, no meu modo de entender, com o Tardelli. É um jogador com um grande índice técnico. Nas partidas que jogou, teve um desempenho ótimo, vamos ter uma outra conversa com ele. Quero contar com ele novamente. Fazer força que isso aconteça", disse Levir.
"Eu conto com ele. Nós nos entendemos muito bem. É um cara especial. Não é um cara normal. Ele tem uma história triste, mas é feliz também. Chegar até aqui não foi fácil. É bem diferente. Busco preservá-lo, pois gosto de vê-lo jogar. Quero muito contar com ele", completou.
Sobre o futuro incerto os jogadores, Levir ressaltou a importância das reposições, mas também entende que o elenco está qualificado.
"Eu penso nisso, se não tivéssemos reposição, não faríamos grandes jogos no ano passado. Por exemplo, vamos ver o caso do Réver, está numa situação de indefinição, igual do Tardelli. Quero eles (jogadores) concentrados aqui. Vai jogar o que estiver melhor. Por exemplo, está no meio da negociação, o cara chega atrasado. Mas vejo o ambiente bom. Não é 100% de felicidade, mas está próximo disso", concluiu.

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