sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

09/01/2015 14h38 - Atualizado em 09/01/2015 14h38


Sondado pelo rival, Victor vê possível chegada de Riascos com bons olhos

Goleiro alvinegro pode voltar a enfrentar o atacante que perdeu o pênalti pelo Tijuana, nas quartas de final da Libertadores 2013, conquistada pelo Galo

Por Léo Simonini

Belo Horizonte
Geralmente os atacantes entram para a história do futebol ou de algum clube por um gol decisivo marcado, um meio-campo por um passe milimétrico acertado e os goleiros por uma defesa difícil realizada num momento importante. Com o goleiro Victor foi assim, mas ao contrário do que se pode imaginar, ele não usou uma das mãos, mas sim o pé esquerdo para ficar marcado para sempre na história do Atlético-MG. O torcedor não se cansa de lembrar do pênalti defendido nos acréscimos da partida contra o Tijuana-MEX, nas quartas de final da Libertadores de 2013, e até o nome do autor da cobrança desperdiçada, o colombiano Riascos, é cantado pelo torcedor nas arquibancadas em quase todos os jogos.
E por pouco, o arquirrival alvinegro não proporcionou o reencontro entre São Victor do Horto e Riascos. O jogador chegou a ser oferecido ao Cruzeiro, que viu com bons olhos a negociação, mas por pouco o acordo não vingou. Com o negócio praticamente descartado, o camisa 1 do Galo não escondeu o descontentamento pela oportunidade de reencontro perdida.
- Seria legal o reencontro, são coisas do futebol. Foi um lance que marcou mais para mim do que para ele e seria legal esse reencontro. Não vai acontecer, mas quem sabe numa próxima situação, numa futura Libertadores... Quem sabe eu consiga levar vantagem sobre ele mais uma vez? – comentou.
Consagrado pelo lance que culminou com a conquista inédita da Libertadores, o goleiro, que já tem 148 jogos pelo clube, pensa nos próximos passos para ficar ainda mais eternizado na memória dos torcedores. Não com partidas, mas sim com títulos.
- Eu não me pego muito a isso (número de jogos). Procuro fazer bem o dia a dia e sempre viver um jogo após o outro. Não adianta fazer projeções e não estar preparado para os objetivos. Foco na preparação e o próximo jogo é sempre o mais importante, mas claro que estou perto dos 150 jogos pelo clube, uma marca expressiva. Mas é só o começo, tenho mais dois anos e meio de contrato e dá para chegar aos 300 jogos. Ser o que mais vestiu a camisa não é objetivo, mas sim ser o que mais conquistou, essa é minha ambição. Quero conquistar cada vez mais e marcar meu nome na história do clube.

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