sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O possível adeus do capitão


Inter trabalha forte para contar com o zagueiro; diretoria alvinegra trata caso como especulação
PUBLICADO EM 13/01/15 - 04h00
DIEGO COSTA / FELIPE RIBEIRO
Apesar de dizer que deseja continuar sua história no Atlético, o zagueiro Réver também se preocupa com a perda de espaço dentro do time titular no ano passado, quando ficou a maior parte do tempo no departamento médico e entrou em campo em apenas 12 ocasiões.
Aliado a isso, o capitão na conquista da Libertadores e maior zagueiro artilheiro da história do clube, com 22 gols, vem sendo alvo de vários clubes brasileiros, como Internacional, Palmeiras e Corinthians. O colorado quer contar com o camisa 4 de qualquer jeito e espera anunciá-lo como reforço para 2015 hoje ou nos próximos dias.
O grande problema para o Galo conseguir manter o jogador, símbolo de dias de luta e dias de glória do clube, é que os direitos econômicos de Réver são divididos igualmente entre o banco BMG e o Wolfsburg-ALE. Se não optar pela compra em uma das duas vias, o defensor poderá tomar novos rumos, deixando apenas um valor simbólico relativo à chamada “taxa de vitrine”.
O Réver é de um investidor, e o Atlético tem uma participação numa futura venda. O Wolfsburg tem 50% dos direitos, e temos a possibilidade de pagar um valor e ficar com 100%. O Réver é um jogador que tem contrato com a gente até 2018. Sobre o que está se falando (da proposta de outros clubes), prefiro falar daqui a dois ou três dias, e não ficar especulado”, disse o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf.
Como os donos do defensor não querem vê-lo desvalorizado em um possível banco de reservas – Jemerson e Leonardo Silva devem começar o ano como titulares da zaga –, o empréstimo pode ser um caminho. Segundo Maluf, a troca por outro atleta, a princípio, está descartada.
Porém, ceder um jogador experiente e qualificado, principalmente para o Internacional, que também estará na disputa da Libertadores, pode significar o enfraquecimento do elenco e o fortalecimento de um rival direto.
Levar em consideração o histórico físico do ano anterior pode não ser o melhor quesito para definir uma saída. Um exemplo está na própria Cidade do Galo. No fim de 2010, o Cruzeiro achava que Leonardo Silva não voltaria a jogar em alto nível depois de lesões. O defensor foi para o Atlético, deu a volta por cima e se tornou referência pela qualidade, liderança e gols.

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