06/05/2014 19h46 - Atualizado em 06/05/2014 19h46
Do céu ao inferno, e vice-versa: Réver avalia o que já viveu no Atlético-MG
Capitão dá equipe comenta ainda visita do presidente Alexandre Kalil à Cidade do Galo, mas prefere não falar sobre "assunto interno"
Por Léo SimoniniBelo Horizonte
Já são 170 jogos com a camisa do Atlético-MG desde que foi contratado, em julho de 2010. Nesses quase quatro anos, o zagueiro Réver já viveu fases terríveis no clube, além da glória máxima da história do alvinegro com a conquista da Libertadores da América do ano passado. Recuperado de uma importante lesão no tornozelo que o levou ao bloco cirúrgico, o defensor e capitão da equipe é um dos que mais tem autoridade dentro do atual grupo para falar do retorno indesejado da má fase, já que foram mais de dois anos de águas calmas, graças aos ótimos resultados obtidos. Mas a paz foi encerrada pela eliminação precoce da competição continental deste ano, aliada ao péssimo futebol demonstrado pela equipe, sobretudo sob o comando de Paulo Autuori.
- Teve muita oscilação nesses quatro anos de Atlético, momentos maravilhosos e momentos tristes que conseguimos reverter. Este está sendo complicado absorver pelo fato de termos um time um pouco jovem, diferentemente dos dois anos que passaram. É um momento oposto, mas vamos sair dessa situação, deixando de falar e trabalhando.
Ainda com a eliminação martelando a cabeça, o capitão avalia o ambiente dentro do clube, que segundo ele, mudou naturalmente por causa da má fase dentro de campo.
- A eliminação, claro, vai demorar um pouco para ser esquecida, ainda mais pela maneira que aconteceu. E o ambiente com vitória é um, com derrota é diferente, mas ainda está bom. Claro que cada um com mais receio de conversar com o outro pela tristeza pós-eliminação.
E o ambiente ficou ainda mais carregado, já que o presidente Alexandre Kalil esteve presente, conversou com os jogadores, e naturalmente cobrou deles uma resposta ao que vem ocorrendo dentro de campo.
- Claro que é coisa bem séria, já que acabamos eliminados da Libertadores, depois não conseguimos vencer e acabamos a rodada na zona de rebaixamento. Mas a conversa não foi só em cima de resultado, outras coisas conversamos com ele. Falamos o que achávamos, coisa interna, que não cabe dar satisfação. Espero que nas próximas partidas sejam resolvidas e que não persistam essas reuniões inesperadas.
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