quarta-feira, 1 de agosto de 2012

17/07/2012 - 06h01

Atlético-MG alcança seu melhor início de Brasileirão na era de pontos corridos
Bernardo Lacerda
Do UOL, em Vespasiano (MG)
Líder do Campeonato Brasileiro com 22 pontos e aproveitamento de 81%, o Atlético-MG faz, até o momento, a sua melhor campanha na era de pontos ocorridos, iniciada em 2003. Em nove rodadas, o time mineiro venceu sete vezes, empatou uma e sofreu uma derrota.
O Atlético jamais havia obtido um aproveitamento tão alto desde que o Brasileirão passou a ser disputado por pontos corridos. Até então, o melhor início de competição havia sido em 2009, quando chegou a brigar pelo título.
Na época, a equipe comandada pelo técnico Celso Roth chegou à nona rodada com 66,7% de aproveitamento, com cinco vitórias, três empates e uma derrota. Naquele momento, o time mineiro era o segundo colocado, mas havia liderado o Brasileiro nas três rodadas anteriores.
Em 2009, o Atlético, que ainda liderou o Brasileiro entre a 10ª e 14ª rodadas, chegou até a reta final do Brasileirão com chances de título e classificação para a Libertadores, mas acabou em sétimo lugar e sem vaga no torneio continental.
Em 2003, o Atlético obteve o terceiro melhor aproveitamento nas nove primeiras rodadas, ao alcançar um rendimento de 51,9%, com quatro vitórias, dois empates e três derrotas.
No ano seguinte, o time mineiro atingiu 33,3% de aproveitamento na 9ª rodada, com somente uma vitória. Em 2005, ano do rebaixamento para a Série B, o rendimento foi de 18,5% apenas, o pior índice do time até então, com seis derrotas e na penúltima colocação nacional, que contava com 22 equipes.
No retorno à Série A em 2007, o aproveitamento do time mineiro na nona rodada era de 48,1%, com três vitórias e três derrotas. No ano seguinte, foram 40,7%, mesmo rendimento obtido no ano passado, quando o Atlético lutou contra o rebaixamento. Em 2010, com Vanderlei Luxemburgo, apenas 33,3% dos pontos conquistados, com seis derrotas e na 16ª colocação.
Para Guilherme, o Atlético manteve a base do ano passado e aprendeu com os erros cometidos . “É difícil saber por que, não mudou tanto assim a espinha dorsal. A maioria dos jogadores foi mantida, a lição foi fundamental, ninguém quer passar por isso de novo, a união do grupo aumentou”, disse o atacante.
“Tudo aumenta quando se passa por momento complicado, para muitos o que era rural como chamavam o Campeonato Mineiro, para a gente deu força. Foi um parâmetro muito bom, ser campeão invicto, nos ajudou a preparar”, acrescentou Guilherme.







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