sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Cruzeiro aposta na base de 2008, e Atlético-MG busca time novo 16/01/2009 - 08h09

Lateral-esquerdo Júnior, que atua no meio, é uma das "caras novas" do Atlético-MG.
Manutenção de jogadores como Ramires (f)é uma aposta do time do Cruzeiro em 2009

Do UOL EsporteEm Belo Horizonte
Enquanto o Atlético-MG terá a estréia do técnico Leão e de pelo menos quatro reforços, além de outras cinco mudanças na equipe titular, em relação ao final da temporada passada, o Cruzeiro dará prosseguimento ao trabalho do técnico Adilson Batista, que manterá a base de 2008.
Outra diferença entre os eternos rivais, que iniciam este ano com um clássico, no Uruguai, neste sábado, é a forma de trabalho dos seus dois treinadores. Apesar de comandar o time em formação, Leão não faz mistério e já definiu a equipe, a partir dos dois coletivos comandados nesta semana.Já Adilson Batista mantém a estratégia adotada ano passado e esconde a escalação da equipe cruzeirense até momentos antes do início da partida. Como ele não dirigiu nenhum coletivo, na fase de pré-temporada, na Toca da Raposa II, o mistério é grande. A julgar pelos treinos táticos, Wellington Paulista é o reforço mais próximo de fazer sua estreia. Adilson Batista admite apenas que vai manter a base do time titular que terminou o Brasileiro no ano passado. "É importante, eles já nos conhecem, eu conheço as características dos jogadores. Não vai fugir daquele que vocês observaram ano passado", salientou.O fato de o Atlético estar passando por uma reestruturação na sua equipe, no entanto, não coloca o Cruzeiro como favorito, de acordo com o técnico Adilson Batista. "O Atlético é equipe tradicional, temos respeito, vamos procurar vencê-los para decidir o título do torneio com Nacional ou Peñarol. Está valendo título, então, é importante disputar com respeito e inteligência, sabendo das qualidades que temos", analisou.O técnico Leão, por sua vez, teve de antecipar em uma semana, naquilo que considera o prazo ideal, os trabalhos coletivos, em função da necessidade de montar um time para o clássico contra o Cruzeiro. Ele comandou dois treinos desse tipo, quando armou a equipe com três zagueiros, esquema que não é o seu preferido, mas que ele considera o melhor possível para o momento.E a opção de Leão ganhou apoio do veterano lateral-esquerdo Júnior, que virou meia com o treinador. "Os jogadores não estão em sua melhor forma física e esse esquema protege mais a zaga e o goleiro", salientou o experiente atleta.Na remontagem do time, Leão manteve apenas os zagueiros Leandro Almeida e Welton Felipe, que foram titulares contra o Grêmio, na última partida do Atlético no Brasileiro passado. Além dos quatro reforços escalados - Carlos Alberto, Renan, Júnior e Diego Tardelli -, o técnico colocou o goleiro Juninho e Rafael Miranda, que estavam contundidos, deu nova chance a Marcos, o terceiro zagueiro, e escalou Thiago Feltri e Éder Luís, que voltaram de empréstimos.Acelerar o treinamento com bola, não era o que Leão queria. "Isso não é bom para nenhuma equipe. Principalmente para uma que ainda não está formada", comentou. Do outro lado, Adilson Batista não comandou coletivos, mas, segundo ele, os trabalhos três táticos mostraram aos atletas, principalmente aos que chegaram agora, o posicionamento que deseja.

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