
No jogo passado, contra o Democrata-GV, a torcida gritou o nome do goleiro reserva Renan Ribeiro. Ao final da partida, Vanderlei Luxemburgo disse que não gostou da manifestação dos torcedores e reafirmou a titularidade de Aranha. O camisa um do Galo reconhece que já cometeu erros em jogos anteriores, mas acredita que tem feito um bom trabalho no Atlético. "Sei que os erros não foram tantos assim, até porque não teria o apoio do treinador, um cara vitorioso. Tenho convicção de que o trabalho no geral tem sido bom". Apesar das críticas que vem recebendo, Aranha não se abateu e destacou que a confiança, tanto do treinador quanto da torcida, se conquista a cada partida. "A gente fica meio chateado, mas quem está no futebol convive com isso. Não teve uma entrevista minha que mostrei empolgação. Sempre disse que tinha que provar tudo de novo no próximo jogo. É jogo após jogo". Um dos lances questionados pelos torcedores foi o gol contra o América de Teófilo Otoni. Adiantado, Aranha foi surpreendido pelo chute de Chrys. O goleiro se defende: "Eu faço aquilo que é treinado. Às vezes, por sermos seres humanos, erramos. Treino para estar sempre bem posicionado. Mas o futebol não é uma ciência exata. No gol em Teófilo Otoni, o jogador nem olhou para o gol. Quando ele chutou, a bola quicou, ele pegou por baixo e ela subiu. A gente trabalha para não falhar, mas é uma coisa impossível". Aranha ressaltou que as vaias fazem parte do futebol. "Temos que ter a cabeça boa. Jogador que tem personalidade para jogar só com aplausos, dificilmente tem uma carreira longa. Temos que respeitar as opiniões e trabalhar".
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