Celso Roth admite dificuldades sem a dupla Éder e Tardelli, mas pede adaptação rápidaVicente Ribeiro - Portal Uai
Com a ausência de Diego Tardelli e a dúvida em relação a Éder Luís, técnico espera rápida assimilação à mudança na forma de atuar da equipe, visando ao clássico contra o Cruzeiro, nesta segunda-feira, no Mineirão, pelo Brasileiro
Sem a dupla de ataque titular, Éder Luís e Diego Tardelli, o Atlético não é o mesmo. Isso se explica tanto nos números como na característica dos demais jogadores da posição que compõem o grupo. Além da queda de eficiência nos setor ofensivo, o time ainda é obrigado a mudar o estilo de jogo. Para o técnico Celso Roth, é fundamental uma rápida assimilação visando ao clássico contra o Cruzeiro, nesta segunda-feira, pelo Campeonato Brasileiro.
A dupla Éder Luís e Diego Tardelli, que atua junta desde o começo do ano, já balançou as redes 57 vezes e é responsável por nada menos que 56,43% dos gols do Atlético até o momento. O primeiro marcou 20 vezes, enquanto o artilheiro assinalou em 37 ocasiões. O problema é que Celso Roth não terá pelo menos um deles para enfrentar o Cruzeiro.
Diego Tardelli foi convocado para a Seleção Brasileira, enquanto Éder Luís, em recuperação de um corte no tornozelo esquerdo, ainda não tem presença garantida. Com isso, o treinador torce para ter condição de escalar ao menos o velocista, o que só será definido no vestiário do Mineirão. Do contrário, a exemplo da derrota de 3 a 1 para o Botafogo, o time terá de modificar o estilo de jogo.
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Assimilação
Para o clássico, Roth tem à disposição atacantes de características diferentes. Mas considera que o bom entendimento da dupla titular também faz a diferença nas partidas. “Com os dois, em uma saída pelos lados, a probabilidade que cheguem na bola é de quase 100%, pela capacidade técnica, velocidade e também pelo entrosamento que eles têm. Sem eles nós mudamos, sim, aí as dificuldades aparecem”, observou.
Mesmo na expectativa de contar com Éder Luís, Celso Roth se preocupa em preparar o time para uma possível ausência do velocista no clássico. O comandante disse que o mais importante é o Atlético se adaptar aos problemas, buscando rápida assimilação para encarar o clássico. “É sempre bom repetir o time, mas, quando não não temos alguns jogadores, isso nos causa problemas. São coisas que temos que nos acostumar, mas de forma rápida”, comentou.

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