Ludymilla Sá - Estado de Minas
O técnico Marcelo Oliveira prega que mexer o menos possível no time é segredo para os bons resultados, apesar de ainda não ter obtido desempenho desejável desde que assumiu o Atlético, na vitória por 2 a 1 sobre o Sport, no Mineirão, em 3 de agosto. Em oito partidas pelo Brasileiro, a equipe venceu três, empatou outras três e perdeu duas. Sem contar as duas derrotas para o Botafogo, que custaram a eliminação na Copa Sul-Americana. Mesmo assim, o discurso é otimista. Os jogadores destacam a evolução da equipe e esperam um aumento de produtividade, sábado, quando enfrentam o Ipatinga, às 18h20, no Ipatingão.
O time está confirmado e será o mesmo que empatou com o São Paulo, por 1 a 1, na rodada anterior. A manutenção da equipe confirma a consolidação de, pelo menos, quatro jogadores como homens de confiança do chefe atleticano. O goleiro Edson, o zagueiro Leandro Almeida, o volante Márcio Araújo e o atacante Jael são titulares absolutos de Marcelo Oliveira. Eles iniciaram as 10 partidas comandadas pelo técnico na temporada. Os dois primeiros vieram da base alvinegra e trabalharam com Oliveira nos juniores.
Márcio Araújo chegou no Galo com idade de júnior, vindo do Corinthians-AL e foi logo integrado ao profissional. Jael, por sua vez, estava no Criciúma e veio para o alvinegro em julho, indicado por Alexandre Gallo.
Segundo o técnico, o Galo está em busca de uma identidade e não se pode trocar jogadores a cada partida, como fazia o seu antecessor. O goleiro Edson agradece a confiança, mas, consciente, ele sabe que a situação pode ser provisória. “Sou um cara forte e bastante persistente. Fui bastante criticado e nunca me entreguei, conquistei o meu espaço com muito trabalho e fico feliz de ter a confiança do técnico. Mas tenho de mantê-la com muito trabalho, procurando fazê-lo da melhor maneira possível”.
OPORTUNIDADE
Com a contusão de Marques no joelho direito, o atacante Renan Oliveira, promovido dos juniores em fevereiro deste ano, ganha nova oportunidade e espera voltar a marcar contra o Tigre do Vale do Aço. O jogador não balança as redes adversárias há mais de quatro meses. Foi dele o único gol da vitória atleticana sobre o Tupi no segundo jogo das semifinais do Campeonato Mineiro, dia 19 de abril.
“Atacante vive de gols e a ausência deles me incomoda bastante. Procuro fazer o meu trabalho e acho que contra o Ipatinga, que tem uma das defesas mais vazadas do campeonato, terei chances de voltar a marcar”, espera o jogador, admitindo sua preferência. “Na base sempre atuei desta forma, buscando mais o jogo. Prefiro vir de trás, tabelando com os atacantes”.
Renan Oliveira admite que o início no profissional foi difícil, sobretudo porque chegou com status de craque. “O período de transição foi complicado, mas estou mais entrosado com os meus companheiros, procurando me adaptar ainda mais a cada partida. Tenho de crescer muito ainda. Procuro absorver as vaias quando as recebo para fazer o meu melhor.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário