Homenageado, Dedê acha difícil retorno ao Atlético (25/09)

Chico Vilela - Portal Uai
Rodrigo Fonseca - Portal Uai


Um dos poucos laterais-esquerdos que deixou saudade na torcida do Atlético nos últimos anos, Dedê esteve na tarde desta quinta-feira na Cidade do Galo para receber uma homenagem do clube. Há dez anos no Borussia Dortmund, da Alemanha, ele admitiu que um retorno ao Atlético como jogador será difícil.
“Ainda tenho mais três anos de contrato o Borussia. Estou muito feliz lá e já tem um projeto para eu virar diretor. Eu seria o representante do clube aqui no Brasil. Não posso dizer que nunca vou voltar. Primeiro vou cumprir meu contrato. Depois a gente pode pensar”, disse Dedê, que está tratando de uma lesão no joelho direito. Logo na rodada de abertura do Campeonato Alemão, ele sofreu uma ruptura no ligamento cruzado. Só deve voltar aos gramados em janeiro.
Entre as boas lembranças da época de Galo, o lateral destaca a torcida: “A massa do Atlético é inexplicável. Arrepiava sempre que entrava no Mineirão. A torcida sempre me apoiou. Eu só tenho a agradecer”.
O lateral só lamenta ver o clube no ano do centenário sem muito o que comemorar: “Fico triste por essa situação. Tenho certeza que o clube vai reagir e dar uma resposta à torcida. Meu pai, atleticano doente, também está sofrendo. Mas o atleticano sempre acredita. Com certeza vamos dar a volta por cima”.
Homenagem
Dentro das comemorações do centenário do Atlético, Dedê foi homenageado pela conquista do Bicampeonato da Copa Conmebol, em 1997. Ele recebeu um diploma e uma medalha. O lateral jogou pelo Galo 1996 a 1998. Disputou 92 partidas e marcou três gols. Conquistou também a Copa Centenário de Belo Horizonte, em 1997.
“O Atlético foi o clube onde me criei e tive muitas felicidades. Foram dez anos de Atlético. Tive a oportunidade de conquistar um título. É muito legal receber essa homenagem. Jamais vou esquecer minha raiz”, disse.