quarta-feira, 16 de abril de 2014


Agentes detectaram falta de autonomia do irmão de Nicolas Anelka na negociação

Cristian Casini e Robson Lima deram as suas explicações sobre transação com Atlético
Thiago de Castro - Superesportes
Publicação:
16/04/2014 20:09
Atualização:
16/04/2014 20:27
Os agentes que participaram da negociação que faria de Nicolas Anelka jogador do Atlético deram as suas explicações sobre o caso nesta quarta-feira. Cristian Casini, francês radicado no Brasil, e Robson Lima foram consultados pelo Superesportes.
Ambos lamentaram o fato de Claude Anelka não ter mostrado autonomia o suficiente para fechar, de fato, o negócio com o irmão, Nicolas. Casini se sentiu enganado por Claude.
“O problema é que Claude nunca me falou que não era mais empresário do jogador. A partir daí, veio o problema”, disse.
O empresário francês se mostrou chateado com Claude e Nicolas. “Foi a primeira vez que negociei com eles e também a última”, disse.
Questionado se existia alguma procuração para negociar em nome do atacante, Casini respondeu: “A autorização de falar foi o Claude que deu. Mas ele mesmo não estava autorizado a falar. Só fui descobrir isso depois”.
Robson Lima também diz que notou a falta de autonomia de Claude para com Nicolas. Contudo, ele ressalta que o irmão foi empresário do atleta durante toda a carreira. Para o brasileiro, foi o atacante francês que mostrou falta de compromisso.
“O irmão é uma pessoa extremamente educada, você vê que é uma pessoa do bem. Mas depois detectamos que ele não tinha força para trazer o jogador. Vejo que o irmão foi usado pelo Nicolas Anelka, que é um mau caráter. Porque houve troca de papéis, de contatos, passaporte. E aí o jogador não apareceu no Brasil. Disse que viria no dia 19. Aí já é demais...”, afirmou Robson.
Sobre a questão da procuração por escrito para negociar por Nicolas, Robson esclareceu: “A Fifa aceita pai e irmão como agentes. Claude foi a vida inteira o agente do Anelka”.

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