sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Aliviar a pressão para seguir a caminhada (29/08)

Marcos: 'Eu acreditava que seria um ano maravilhoso'


O Atlético busca um pouco de tranqüilidade. Para isso só há um remédio: vencer. Neste domingo, o time tentar aliviar a pressão que vem de todos os lados. O Galo encara a Portuguesa, às 18h10, no Canindé, em São Paulo, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de fracassar no Estadual, na Copa do Brasil e na Sul-Americana, resta à equipe lutar por uma posição digna no Brasileirão.
Enquanto as vitórias não chegam, os jogadores convivem com a pressão. “Temos que absorver rápido, ter força de reação. Desde o tempo em que estamos aqui, tivemos 55% de aproveitamento (no Brasileirão). Se tivéssemos feito isso durante todo o campeonato estaríamos em 4º lugar. É manter essa certeza de que podemos melhorar”, acredita o técnico Marcelo Oliveira.
Como o que o time já fez é decisivo para a classificação e o que vem pela frente não é garantia de pontos, o Atlético ocupa a 11ª colocação, com 28 pontos, a seis da zona de rebaixamento. Junte-se a isso os fracassos nas outras competições e tem-se um centenário de decepções. A conseqüência é a revolta do torcedor.
“Por ser o ano do centenário, cria-se uma expectativa muito grande no torcedor de conquistas. Como essas conquistas não foram conseguidas até o momento, a cobrança é muito grande. A gente nota que uns jogadores têm sentido mais que os outros, e isto afeta no desempenho dentro de campo. Então, nesses três anos meus de clube, é o momento mais difícil, mas que pode ser ultrapassado buscando vitórias”, disse o zagueiro Marcos.
Segundo o experiente jogador, a expectativa de uma temporada vitoriosa não era somente do torcedor: “Quando renovei meu contrato com o Atlético, tinha outras propostas. Resolvi ficar. É óbvio que eu acreditava que seria um ano maravilhoso, cheio de conquistas. Senão, não teria renovado. Acreditava que seria um ano diferente”.
A cada novo fracasso mudanças ocorrem no Galo. A equipe já está no terceiro treinador (antes de Marcelo, passaram pelo clube Geninho e Alexandre Gallo), e foram mais de 20 contratações. “É difícil conseguir resultados positivos com estas constantes mudanças, porque gera instabilidade, nervosismo e o time não consegue se encorpar . A pressão fica cada vez maior, mas temos que absorver. Quem joga em time de ponta, como o Atlético, tem que dar a cara nos momentos difíceis”, disse Marcos.

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