
Dorival Júnior optou por contar com atletas da base no elenco do Atlético para a temporada 2011
Gustavo Andrade
Em Belo Horizonte
Integrado ao elenco profissional do Atlético-MG que realiza pré-temporada na Cidade do Galo, Wendel enfrentará grande disputa para ter a oportunidade de figurar no meio-campo da equipe comandada por Dorival Júnior. Com a expectativa de demonstrar que pode seguir na equipe principal, o que não conseguiu em 2010, ele tenta aprimorar a parte física.
Em 2010, Wendel disputou duas partidas no Brasileirão enquanto o Atlético foi comandado por Vanderlei Luxemburgo. Ele participou das derrotas para o Grêmio, por 2 a 1, em Porto Alegre, e para o Ceará, por 1 a 0, no Mineirão, em jogos que aconteceram antes da paralisação para a Copa do Mundo.
Sem oportunidades na equipe profissional no segundo semestre de 2010, ele retornou à equipe júnior. Para Wendel, a falta de sequência entre os profissionais foi motivada por problemas físicos. “O que me impediu de seguir no profissional foi a forma física. Eu não vinha de bons resultados em testes físicos, com muitas lesões. Este ano estou bem, sem sentir nada e espero que continue assim. Venho tentando melhorar a cada dia”, destacou.
O jogador de 19 anos aguarda uma “brecha” dos demais armadores para mostrar ao técnico atleticano que tem condições de se manter na equipe principal. Com a expectativa de que alguns jogadores ainda deixem o clube, o elenco atleticano conta com dez meias.
“Vou fazer o meu máximo dentro de campo, me cuidar fora, e em qualquer brecha aproveitar a oportunidade. Já venho cinco anos de base, e agora tenho a primeira pré-temporada no profissional. Quero me manter e, se tiver oportunidade, vou fazer de tudo para agarrar e ficar com o grupo até o final da temporada”, afirmou Wendel.
Apontado como uma das principais revelações das categorias de base do Atlético nos últimos anos, Wendel enfrenta o rótulo de “jogador mascarado”. O jovem meia, entretanto, nega que tenha problemas de relacionamento.
“Quem fala isso é quem não conhece a minha pessoa. Eu trato todo mundo da mesma forma, todas as pessoas. Falam isso mais pelo meu estilo em campo, uso chuteiras diferentes, mas quem me conhece sabe que não sou mascarado, sou gente boa, trato todo mundo igual, do faxineiro ao Dorival Júnior”, comentou.
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