terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mancini passa experiência a jovens, mas não se vê líder no Atlético-MG 25/01/2011 - 11h06


Mancini, que atuou por oito anos na Europa, tem conversado com os jogadores mais novos
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
Depois de deixar o Atlético-MG quando tinha apenas 22 anos, no início de 2003, o meia-atacante Mancini voltou ao clube que o revelou para o futebol mais maduro e com a experiência de quem atuou no futebol europeu. O jogador admitiu que usará o que aprendeu na carreira em prol de jovens atletas, mas não se considera um líder do grupo atleticano.
“Líder, não. Acho que a liderança tem de ser um todo, o coletivo. É claro, depois de oito anos na Europa, você aprende muita coisa. Sou um jogador totalmente diferente daquele que saiu daqui, com 22 anos, hoje estou com 30. É claro que muita coisa você aprende, e você procura passar para os mais jovens”, observou Mancini.
Depois de se destacar no Campeonato Brasileiro de 2002, quando foi artilheiro do Atlético na competição, Mancini foi negociado para a Roma, mas inicialmente defendeu o Venezia, também da Itália. Em 2008, ele se transferiu para a Internazionale, mas não obteve êxito e, no ano passado, foi emprestado ao Milan, onde teve passagem apagada.
No início deste ano, Mancini decidiu voltar ao futebol brasileiro e deu prioridade ao Atlético. “Estou parecendo um garoto que subiu da base, então estou muito feliz no clube que eu gosto. Vou honrar essa camisa como sempre fiz, porque um clube da grandeza do Atlético, da torcida que tem o Atlético, merece títulos importantes, que a camisa seja honrada, e que jogue realmente com o coração”, afirmou.
Mancini demorou a engrenar na carreira. Sem conseguir se firmar no Atlético, ele foi emprestado, em 2001, a Portuguesa e, em seguida, ao São Caetano, onde se tornou vice-campeão brasileiro naquele ano. De volta ao clube mineiro, em 2002, finalmente virou titular e foi um dos destaques da equipe que chegou à fase final da competição.
Com mais experiência, Mancini tem passado o que aprendeu aos mais jovens do Atlético. “A gente procura estar sempre conversando, sempre falando, a gente não é dono da verdade, a gente procura sempre está ajudando para que esses jogadores mais jovens aprendam e que possam produzir mais em suas carreiras como profissionais”, ressaltou o jogador, que iniciou a carreira como lateral direito e, na Europa, passou a atuar como meia-atacante.

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