Paulo Galvão - Estado de Minas
Publicação:04/01/2011 07:00
Faltando um dia para a volta ao trabalho, o técnico do Atlético, Dorival Júnior, ainda espera a contratação de “quatro ou cinco jogadores” para montar a equipe que disputará o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. Apesar disso, ele já sabe que tipo de equipe quer em campo: rápida e com muita criatividade.
Até o momento, o Galo confirmou a chegada do lateral-direito Patric, dos volantes Richarlyson e Toró e dos atacantes Jóbson, Magno Alves e Wesley, além de estar perto de anunciar um goleiro, um volante e um lateral-esquerdo. O clube também buscará um zagueiro caso Cáceres e Jairo Campos realmente se transfiram para outros clubes.
Na avaliação de Dorival Júnior, os atletas remanescentes de 2010, os confirmados e os que estão para chegar vão dar ao time a capacidade de surpreender os adversários. “O futebol atual exige versatilidade e precisávamos mudar. No ano passado, nossa equipe tinha qualidade, mas era muito previsível em campo. Por esse lado, estamos ganhando”, disse o treinador.
Dos que chegaram, apenas Jóbson e Patric não atuam em mais de uma função. Richarlyson joga também como ala-esquerdo e zagueiro, enquanto Toró pode atuar como primeiro ou segundo volante e até como armador. Já Magno Alves e Wesley atuam na frente ou no meio-campo.
Além disso, eles darão opção a Dorival Júnior tanto na hora de montar a equipe quanto durante as partidas. No ano passado, o Galo jogava no 4-4-2, sendo que, no meio, se havia dois volantes – Zé Luís e Serginho – com características diversas, também se apresentavam dois armadores cujo estilo se aproximava, Diego Souza e Renan Oliveira.
Se os responsáveis por armar as jogadas podem ser considerados clássicos, com bom toque de bola, lançamentos precisos e boa visão de jogo, deixam a desejar quando é preciso dar velocidade na ligação entre o meio-campo e o ataque. Por isso, a necessidade de ter alguém que consiga fazer isso.
CAUTELA Apesar de bastante satisfeito com os reforços que chegaram e na expectativa dos que estão por vir, o treinador atleticano mantém a cautela, pois sabe que a simples presença de bons atletas ou que sejam polivalentes não é sinônimo de títulos. Isso, inclusive, ficou provado no próprio Galo em 2010, quando, apesar de investir bastante, acabou lutando contra o rebaixamento no Brasileiro, só se salvando no fim. “Jogador não tem certificado de garantia e temos de ter cuidado. Por isso, vamos para o trabalho de campo, onde buscaremos o encaixe dessas peças.”
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