domingo, 28 de abril de 2013

'Galo na Veia' causou transtorno na torcida do Atlético-MG no domingo

Torcedor, filiado ao programa de relacionamento do Galo, relata dificuldade de acesso ao Independência. Reclamação é de falta de preparo de representantes do programa
Frederico Ribeiro - 01/04/2013 - 14:16 Belo Horizonte (MG)
O programa de relacionamento com o torcedor do Atlético-MG, 'Galo na Veia', lançado em maio de 2012, foi visto como um alívio pela Massa, mesmo que o número de vagas seja limitado. Contudo, o que se viu no Independência, no último domingo, foi motivo de grande transtorno e perda de tempo para alguns associados.
O nutricionista de 33 anos, Frederico Oliveira, relatou ao LANCE!Net que dois parentes que possuem o plano não conseguiram entrar no Estádio para ver o time golear o Tupi. Frederico tem um plano de pagamento único para ele e os outros dois familiares. Ou seja, cada um tem o seu cartão 'Galo na Veia', nominal, e pagam uma única boleta de R$ 600 (cada mensalidade custa R$ 200).
Oliveira, associado desde dezembro de 2012, quando se abriu novas vagas no programa, substituindo inadimplentes, conseguiu entrar no local, mas viu o primo e a irmã serem barrados e, ainda por cima, terem um tratamento inadequado, ainda mais para dois clientes do Galo.
- Eu tenho um plano que fiz para mim e para mais dois familiares. Fiz isso porque tem a questão de pagar uma única boleta e por ter a chance de resgatar mais pontos. Na hora de passar o cartão na catraca (o sistema é igual os cartões BhBus), eu consegui entrar, mas os outros dois não, pois o sistema constou falta de pagamento, o que não é verdade - disse Frederico, que reclamou do tratamento de um funcionário do Galo na Veia:
- O problema mesmo foi a conduta dos profissionais. O representante do Galo na Veia se mostrou despreparado para a função, não sabia lidar com público. Quem irá, em um domingo de páscoa, com chuva, ver Atlético e Tupi para dar um calote no Independência? - questionou Frederico.
Nesta situação, o torcedor disse que viu outras pessoas sofrerem de problemas parecidos (cerca de 70 atleticanos ficaram do lado de fora à espera de uma resolução) e, apesar de ter acontecido com ele pela primeira vez, ouviu relatos de um conhecido, vítima do transtorno em Atlético-MG x The Strongest, no dia 7 de março.
No final das contas, além de ouvir algumas ofensas do funcionário do Galo na Veia, Frederico perdeu grande parte do jogo. Seu primo, um ex-jogador de futebol, conseguiu entrar por intermédio de seu contato com Adriana Branco, diretora executiva do Atlético-MG.
Já a irmã do nutricionista só pôde ver os 20 minutos finais da partida e foi liberada porque, milagrosamente, o torcedor conseguiu acesso à internet e mostrou o extrato do pagamento da mensalidade para o funcionário do programa de relacionamento com a Massa.
5.400 pessoas estão associadas ao 'Galo na Veia' e, além do clube de vantagens (visitar http://galonaveia.com.br/), eles têm o direito de ocupar o Setor Especial Ismênia em sua totalidade.
Porém, o que se observar é que uma pessoa que não tem o cartão do programa, mas possui livre acesso ao Independência (um jornalista, por exemplo), se achar um lugar vazio no setor destinado ao 'Galo na Veia', não é incomodado por nenhum fiscal do estádio.

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