
Chiquinho assinou contrato de três anos

Novo preparador de goleiros começou a trabalhar na Cidade do Galo nesta terça-feira
Apresentado nesta terça, Chiquinho, que também integra a comissão técnica da Seleção, tenta recuperar a camisa 1 do Galo, sob pressão desde 2007
Daniela Mineiro - Superesportes
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:17/04/2012 19:21
Atualização:17/04/2012 20:21
Uma defesa segura depende de uma cabeça tranquila. E é nisso que aposta o novo preparador de goleiros do Atlético, Francisco Cersósimo, o Chiquinho, apresentado nesta terça-feira. Ele chega para integrar a comissão técnica permanente do clube, que já conta com o preparador físico Carlinhos Neves. Os dois, juntamente com o médico Rodrigo Lasmar, fazem parte também da comissão técnica da Seleção Brasileira.
Chiquinho, que deixou o Grêmio e assinou contrato de três anos com o Galo, ressalta que a preparação de um goleiro vai além do treinamento com bola:
“O treinador de goleiros trabalha como um personal trainer. Engloba vários fatores. Não é só trabalho técnico e físico. Tem o emocional. Você começa a fazer isso no dia a dia, com conversa antes do treino, depois do treino, mostrando a qualidade do profissional, elevando a auto-estima dele, mostrando que confiamos nele. Com o tempo, você vai conseguindo que os goleiros comecem a melhorar a auto-estima”, disse.
Para o novo profissional do Atlético, o lado psicológico é fundamental: “Ninguém desenvolve bem o trabalho com auto-estima baixa. Temos que aumentar isso, mostrar que erros ocorrem. Todos os grandes goleiros passaram por momentos bons e ruins. A diferença está ai: o bom goleiro segue, o que não é bom fica no caminho.”
A posição de goleiro está sob pressão no Galo desde 2007, quando Diego Alves foi vendido ao Almería (ESP). Desde então, foram 10 tentativas para achar um novo titular, com goleiros experientes e promessas. Passaram pela meta alvinegra: Juninho, Edson, Bruno, Carini, Aranha, Marcelo, Fábio Costa, Renan Ribeiro e, agora novo titular, Giovanni. O clube trouxe também Lee, do Vitória, mas ele ainda não estreou.
Diante dessa ciranda de goleiros, Chiquinho aposta em muita conversa: “Primeiro, é você chegar e analisar um contexto geral. Depois, além dos treinamentos, é você ir conversando individualmente com todos e mostrando que o atleta de futebol profissional, principalmente o goleiro, tem que estar preparado para as fases boas e ruins, porque os erros acontecem. Não pode abaixar a cabeça e achar que o mundo está contra ele”, disse Chiquinho, que teve curta passagem pelo Atlético em 2004, como integrante da comissão técnica de Mário Sérgio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário