sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ele é talismã alvinegro

Roger Dias - Estado de Minas
Publicação:05/04/2012 07:00
Um dos mais experientes do grupo do Atlético, Mancini chegou no começo do ano passado disposto a recuperar o prestígio conquistado no futebol italiano, onde atuou por oito anos – passou por Roma, Venezia, Internazionale e Milan. Ele jamais imaginou se tornar um talismã no banco da equipe alvinegra. Mas tem sido decisivo, com gols ou assistências, em várias partidas das quais participou saindo da reserva.
De volta ao Galo, mirava o brilho que havia obtido com a camisa alvinegra em 2002, quando marcou 15 vezes no Campeonato Brasileiro. Na Itália, ele passou a jogar como segundo atacante e seu rendimento melhorou consideravelmente. Depois perdeu espaço, retornando em 2010.
Seu primeiro jogo como titular do Atlético ocorreu na vitória sobre a Caldense (2 a 0), em 10 de abril do ano passado. Nunca se firmou com Dorival Júnior ou Cuca. “As coisas foram difíceis para mim. Não estava no meu melhor momento. Precisava de uma sequência de jogos para me readaptar ao futebol brasileiro e não tive. Foi muito difícil”, disse o jogador.
Em 2012, porém, ele já entrou em campo nove vezes, quatro como titular. Fez quatro gols (três pelo Campeonato Mineiro e um pela Copa do Brasil). Ao lado de Neto Berola, é considerado opção de luxo pelo treinador. Não será surpresa se ele entrar no decorrer do jogo de domingo contra o Cruzeiro e mudar a história do confronto, a exemplo do que fez nos 3 a 0 sobre o Uberaba, domingo, no Uberabão.
Para Mancini, o clássico inesquecível foi o primeiro da decisão do ano passado. No ataque com Magno Alves, ele marcou um gol de falta no início, ajudando o Galo a vencer por 2 a 1, em Sete Lagoas, diante de 17.729 torcedores. Agora, destaca a força coletiva. “Estou em um ano maravilhoso, com a cabeça muito bem equilibrada. Sempre falei da minha importância para esse grupo. Nosso time tem 30 jogadores e quero ser útil sempre”.
PREPARAÇÃO Cuca comandou treino tático ontem à tarde, na Cidade do Galo, sob os olhares do presidente Alexandre Kalil. A preocupação foi o ataque, criticado nas últimas partidas por falta de pontaria. O armador Bernard participou, ao lado de Guilherme, Mancini, Neto Berola, Fillipe Soutto, Danilinho e André, e deve enfrentar a Raposa. Os volantes Leandro Donizete e Serginho, com problema muscular, seguem em tratamento. Já o lateral-direito Marcos Rocha e o armador Escudero foram liberados.

Nenhum comentário: