sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cuca vê Galo melhor nos dois tempos e aponta sorte do Cruzeiro no empate


Técnico Cuca acredita que Atlético foi superior nos 90 minutos do clássico
Treinador atleticano lamentou chances perdidas para matar o jogo
Rodrigo Fonseca - Superesportes
Publicação:08/04/2012 19:57
Atualização:08/04/2012 20:33
O Atlético abriu 2 a 0 na etapa inicial, mas o Cruzeiro buscou o empate no segundo tempo. Mesmo com o time cedendo a igualdade, o técnico Cuca acredita que o Galo foi melhor nos 90 minutos da partida.
“O primeiro tempo foi muito bem jogado, o Cruzeiro não deu um chute, fizemos dois gols e perdemos outras oportunidades. O segundo tempo foi bem melhor jogado pelo Atlético que pelo Cruzeiro, na minha opinião”, disse.
Cuca lamentou as chances desperdiçadas pelo time para matar o jogo: “Nós pecamos em não matar o jogo. Tivemos um pênalti, que o Bernard preferiu a vantagem da jogada. O tempo vai ensinar. Num lance fortuito, a bola bate em alguém, encobre o goleiro, erramos o tempo de bola e o Cruzeiro fez 2 a 1. Vira outro jogo. Tivemos bola na trave, perdemos gols.”
O treinador acredita que o Cruzeiro contou com a sorte para fazer 2 a 2: “O Cruzeiro teve sorte do resultado. No futebol, não existe merecimento. Se existisse, deveríamos vencer pelo que jogamos. O empate, para nós, teve gosto de derrota, ainda que a gente continue três pontos na frente”, disse. “O Cruzeiro teve eficácia, competência para fazer o gol, e sorte pelo resultado, com bola na trave deles. Tomamos o segundo gol num contra-ataque nosso.”
Sobre o comportamento do torcedor, que, ainda revoltado pela goleada de 6 a 1 do ano passado, compareceu e apoiou o time até o Cruzeiro fazer 2 a 2, Cuca disse: “Essas faixas (de protesto) estão presentes desde o começo do ano, e algumas viradas. Temos que compreender porque fracassamos no último jogo do ano passado. Hoje, a torcida estava feliz e saiu frustrada, num jogo em que ela viu que poderíamos e deveríamos ter vencido. Falhamos e empatamos.”
Sem culpados
Cuca evitou apontar culpados no time do Galo pelo resultado: “Temos que ter equilíbrio, sensatez, porque a gente não é torcedor. Somos profissionais. O torcedor está ‘p’ da vida. Eu também estou, mas não posso pôr fogo em Roma em cima de um empate que fomos melhor os dois tempos. Até com 10, nós tivemos chances de fazer gol. Não podemos colocar a culpa no Guilherme, porque perdeu gol, no Renan, porque errou tempo de bola, ou no Berola, por ter saído jogando errado. Vamos precisar desses caras.”

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