Estado de Minas
Com a goleada sobre o Vasco, na noite de quarta-feira, o Atlético poderá não só ter se livrado matematicamente do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, como também ter se consolidado entre os 10 primeiros colocados da competição. Para isso, ainda terá de aguardar os demais resultados da 35a rodada, no fim de semana, mas certamente já ficou em situação bem mais confortável que estava quando o técnico Marcelo Oliveira assumiu a equipe.
Desde então, pelo Nacional, foram oito vitórias, cinco empates e seis derrotas, que fizeram o time subir na classificação e deram novo alento aos torcedores, principalmente depois dos três triunfos seguidos – além dos vascaínos, ganhou de Vitória e Botafogo. Nada disso, porém, é suficiente para garantir o treinador no cargo depois do fim de seu contrato, em 31 de dezembro.
Ele, é claro, deseja permanecer no Galo, onde foi formado como jogador e também como treinador. “Estou muito satisfeito com o grupo, que foi profissional, soube superar tantas dificuldades, além de outros membros da comissão técnica, como o (auxiliar-técnico) André Figueiredo e o (preparador físico) Marcelo Luchesi. No futebol é muito importante você ter um tempo maior para trabalhar. Mas nossa permanência depende da diretoria, isso deve ser perguntado ao presidente do Atlético”, declarou Marcelo Oliveira, que completou, contra o Vasco, 50 jogos no comando do time profissional alvinegro.
Caso não permaneça, ele descarta voltar a treinar o time júnior ou mesmo ser auxiliar-técnico de quem o suceder. “Se não for permanecer, vou seguir meu caminho, juntamente com a comissão técnica.”
O presidente Alexandre Kalil elogiou o treinador quando tomou posse, em 30 de outubro. Porém, desde então tem evitado falar sobre o assunto. Depois do jogo de quarta-feira, ele elogiou a torcida, mas não permitiu que os jornalistas fizessem perguntas.
BANDEIRAS A diretoria alvinegra procurou o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Hélio Santos Junior, e o secretário de Estado da Defesa Social, Maurício Campos Júnior, pedindo autorização para que os torcedores possam voltar a levar bandeiras aos estádios de Belo Horizonte. Alegando precaução, o clube, juntamente com América e Cruzeiro, convocou o Ministério Público Estadual para reunião quarta-feira, às 10h, na Secretaria de Defesa Social, para discussão do assunto.
“Espera-se que, com a concordância das autoridades, o torcedor atleticano possa, já na partida contra o Santos, em 30 de novembro, realizar uma festa completa, assim como ocorre em outros estádios do Brasil, tornando o futebol um espetáculo ainda mais bonito”, disse o clube, em nota oficial.
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