Marcos Rocha chora ao falar de superação e diz que se entrega para esquecer distância da filha

Lateral alvinegro foi às lágrimas ao comentar volta por cima no Atlético
postado em 11/08/2014 09:20 / atualizado em 11/08/2014 09:15
Túlio Kaizer /Superesportes
Marcos Rocha já viveu altos e baixos no Atlético. Em 2014, o jogador passou por um longo período lesionado e retornou ao time depois da Copa do Mundo. Agora, a boa fase acompanha o lateral, que vem realizando boas partidas pelo lado direito do time comandado por Levir Culpi.
Só que a vida fora dos gramados também tem chamado a sua atenção. Marcos Rocha vive uma situação delicada com a filha, que mora em Maceió. Acompanhado da criança que esteve no Independência para acompanhar a vitória sobre o Palmeiras, o jogador explanou os problemas e foi às lágrimas.
“Minha filha veio me ver jogar e saímos com a vitória. Ela não vive comigo, vive com a mãe em Maceió. Ela veio com minha mãe, tinha medo do Galo Doido e não tinha coragem de entrar em campo. Ela veio, mandou beijo e pegou na mão dele. Agora ela vai embora e é isso. A gente fora de campo tem alguns problemas, mas temos que superar. Eu venho fazendo o meu melhor para o Atlético para tentar esquecer essa distância em que ela vive de mim”, disse o emocionado lateral.
Marcos Rocha diz que cresceu depois da lesão que o afastou por mais de dois meses dos gramados. “Minha família foi fundamental para a minha virada. Minha mãe, meu pai, minha filha, minha noiva que está sempre do meu lado. É muito difícil, porque a gente sabe o quanto essa torcida cobra. Naquele momento em que eu fiquei 70 dias parado vendo o que estava acontecendo com o time, eu vi a importância que tinha dentro de campo e o valor que tinha na equipe do Atlético, mesmo com muitos me contestando. Isso foi importante para o meu crescimento e a minha volta dentro de campo. Graças a Deus os resultados vêm acontecendo. Minha dedicação e entrega nunca vão falhar e estou feliz por isso”, completou.
O lateral foi um dos melhores jogadores do Atlético na vitória contra o Palmeiras e disse que, quando não consegue mostrar boa técnica, supera a atuação com muita raça e disposição.
“Fico bastante feliz pela minha atuação. Estava errando muito passe e me cobrando muito no jogo. Graças a Deus conseguimos na base da raça e da vontade. Eu sempre falo isso. Tem dia que não vai na técnica, mas a disposição e a garra que a torcida cobra, eu consigo colocar dentro de campo e ajudar os meus companheiros a vencer. Mesmo que minha técnica não estiver apurada, eu vou estar me entregando e fazendo o melhor para que o Atlético vença”, concluiu.