Gestão financeira no futebol brasileiro merece mais cuidado, para Levir: 'Conta não bate'
Treinador comentou ano turbulento das contas do Atlético e acerto com a Fazenda
postado em 13/10/2014 15:08
Redação /Superesportes
“A conta não bate”, assim Levir Culpi define o que os clubes, de uma forma geral, fazem com sua vida financeira no futebol brasileiro. O tema foi levantado pelo treinador por conta do ano turbulento que o Atlético vive administrativamente.
“Sinceramente, é uma gestão ruim. É muito simples, aprendi com meu pai. Se você ganhar 100, tem que gastar 90. Os clubes estão ganhando 100 e gastando 500. A conta não bate”, afirma o treinador.
O Atlético convive com dificuldades desde o ano passado, quando vendeu Bernard ao Shakthar por 25 milhões de euros mas teve a verba bloqueada pela justiça após requerimento da Fazenda Nacional. Dívidas tributárias antigas foram um entrave que obrigaram a diretoria a fazer um acordo de pagamento com o governo. O atraso salarial foi registrado em mais de uma oportunidade, entre os jogadores alvinegros, em 2014.
Agora, com o acordo e parcelamento da dívida, o Atlético tem a esperança de viver dias melhores administrativamente. Levir ressalta que é necessário fazer uma gestão financeira responsável.
“Muitos jogadores estão tratando de renovação, outros de ficar no clube. Quando você vê uma perspectiva positiva para próxima temporada, estamos considerando que o Atlético está no primeiro time de ambição dos jogadores. Qualquer profissional do futebol o Atlético ocupa esta vaga. Quando você tem problemas como passamos nessa temporada, praticamente 100% de problemas financeiros, acaba preocupando. Agora dá mais tranquilidade para fazer uma renovação, uma contratação, e o clube fazer uma administração mais correta do dinheiro”, comenta o técnico.
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