quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Diego Tardelli exalta bom momento na Seleção: 'Encaro como última chance'

Destaque do Superclássico das Américas, atacante do Atlético-MG analisa suas características jogando pela Seleção e elogia o trabalho de Dunga: 'Está sendo coerente'
RADAR/LANCEPRESS! - 20/10/2014 - 17:00 São Paulo (SP)
Se alguém aproveitou bem a última convocação de Dunga para os jogos da Seleção Brasileira foi Diego Tardelli. O atacante do Atlético-MG foi decisivo na conquista do Superclássico das Américas, contou que quando se juntou ao grupo de Dunga o momento ainda era de desconfiança e elogiou o trabalho feito pelo atual treinador da Amarelinha.
- Quando cheguei, tinha aquele momento de desconfiança, mas o Dunga deu a confiança para esses jogadores. O trabalho que ele vem fazendo internamente é muito bom, está sendo coerente e eu estou aproveitando as oportunidades - disse o atacante em entrevista ao SporTV. Em boa fase na carreira, o atacante encara seu bom momento como a última chance de permanecer no grupo da Seleção até a próxima Copa.
- Eu estou encarando como a minha última chance, estou mentalmente focado e preparado para estar em uma Seleção Brasileira. Eu não esperava que fosse desse jeito, três jogos estar tão bem, poder entrosar com aquele quarteto ali da frente, espero permanecer e ficar de vez na Seleção - confessou.
Apesar de usar a camisa nove, Tardelli sabe que não tem as características típicas de um centroavante e confirma que Dunga pediu para que ele "não ficasse parado".
- O futebol mudou muito, eu não tenho essas características de ser o (camisa) nove, a referência, de segurar o zagueiro como o Fred, ou o Jô. O que eu tenho como caracteristica eu procuro usar na Seleção, usar a velocidade, vir de trás. No último jogo contra o Japão eu pude deixar o Neymar na cara do gol. Então eu precisava fazer algo diferente dentro da Seleção.
- Tanto no primeiro como no último jogo, o Dunga me deu essa liberdade. Ele disse que não queria que eu ficasse parado lá na frente. Eu, Neymar e Oscar, a gente roda, as vezes o Neymar está na frente, as vezes eu volto pra fazer a (função) do Oscar, e isso confunde bastante o adversário. Contra a Argentina foi nítido isso, o quanto a gente se movimenta e isso abre espaço para muita gente ali na frente - finalizou.

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