domingo, 28 de outubro de 2012

Cuca não fala de renovação, mas desenha perfil do Atlético em caso de Libertadores

Treinador não quis falar muito sobre torneio e garantiu que foco agora é no Nacional
Luiz Martini - Superesportes
Publicação:27/10/2012 08:30
Atualização:27/10/2012 11:50
Mais uma vez, o técnico Cuca consegue emplacar um bom trabalho no Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Reconhecido por montar equipes competitivas, como o Botafogo (2007), o Cruzeiro (2010) e agora o Atlético, o treinador não quis falar, no momento, sobre a renovação de seu contrato com o Galo, e garantiu que o foco é na briga pelo título brasileiro.
“Eu sou funcionário do Atlético até 2012 e tenho que trabalhar dentro do que me foi pedido e traçar os planos como tem que ser feito. Permanecer ou não é outra situação. Não podemos gastar energia e pensar no Cuca. Temos que pensar no Atlético”, disse o treinador, que analisou o perfil do base alvinegra em caso de classificação para a Libertadores’2013.
“A organização, o projeto que você monta, significa a metade do trabalho. Estamos aqui, agora, na iminência de lutar pelo título e já pensamos no ano que vem. Atlético é todo organizado. Jogadores já têm contratos por mais dois ou três anos. Jogadores jovens. São três ou quatro para renovar. Time está organizado. Você chega em dezembro sem precisar correr atrás de jogador. Essa organização te dá condição de sair na frente de muitas equipes. O Atlético não precisa mudar muita coisa. Três ou quatro saem, três ou quatro entram e a base está mantida”.
Sobre a ansiedade em garantir a classificação para o torneio Sul-Americano, competição que o Galo não disputa desde 2000, o comandante preferiu manter os pés no chão e esperar a confirmação matemática.
“Acho que a tendência é essa. Você não pode afirmar agora, porque você pode ter uma queda e não ir para a Libertadores. Mas o processo é esse. Às vezes você não ganha já a Libertadores no ano que você entra. Lembro de como foi com o São Paulo”, frisou Cuca, citando a base de atletas formada por ele no Tricolor em 2004 e que culminou com o título intercontinental de 2005, porém, sob o comando de Paulo Autuori.

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