Apadrinhado por R10 no Galo, Bernard vê Seleção Brasileira cheia de referências

Jogador citou que recebe conselhos de todo o grupo
Luiz Martini - Superesportes
Publicação:27/06/2013 13:45
Atualização:27/06/2013 14:27
Bernard já falou diversas vezes sobre a influência de Ronaldinho Gaúcho na evolução de seu futebol. Desde que o camisa 10 chegou ao Galo, em junho de 2012, o companheiro de clube vive processo de ascendência. Hoje, integrante do grupo da Seleção Brasileira que disputa a Copa das Confederações, ao contrário de R10, o meia-atacante diz que não tem uma referência única no grupo do Brasil.
“É difícil falar (ter um jogador-referência na Seleção). É uma Seleção e isso resume tudo. O jogador se sente à vontade jogando com qualquer um que está aqui dentro. Os conselhos são sempre bem vindos, seja do mais experiente ou do mais novo. Sou observador e gosto de tirar tudo que eu posso para a minha melhora”, disse Bernard.
Na partida contra o Uruguai, o atleta entrou no segundo tempo e foi responsável por “incendiar” a partida, termo usado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Para Bernard, essa participação importante é fruto do aprendizado com o grupo que está na competição entre seleções.
“Chegou um Bernard tímido na Seleção, que não conhecia a maioria do grupo. Também tinha um futebol diferente, já que a maioria está na Europa. Hoje, estou tentando me acostumar com essa situação. Em um mês, me esforcei e já consegui pegar muita coisa. Isso é um fator que fez com que eu pudesse melhorar a visão em campo, jogar de uma forma de jogar diferente e receber mais oportunidades.”
Questionado se preferia enfrentar Espanha ou Itália na decisão de domingo, o jogador mostrou maturidade e não entrou em polêmicas. “Eu não tenho que escolher o adversário. Estamos preparados para pegar qualquer seleção que seja. Não vamos torcer para um ou outro. O objetivo é ser campeão e vamos em busca disso. Um clássico Itália e Espanha não tem favorito”, completou.