Volante Adilson se destaca na final do Estadual, mas é expulso pela primeira vez desde 2009 Frederico Ribeiro fmachado@hojeemdia.com.br 08/05/2017 - 18h06 O volante Adilson ajudou boa parte dos torcedores do Atlético a diminuir a saudade de Leandro Donizete. Destaque da final mineira vencida por 2 a 1 pelo Galo contra o Cruzeiro, a novidade na equipe titular de Roger Machado pode se "vingar" da Raposa e já venceu o primeiro troféu pelo novo clube após apenas cinco jogos. Mas o clássico teve um efeito colateral que encerrou uma sequência impressionante do volante. Adilson forçou a expulsão de Rafinha no fim do jogo, mas minutos depois viu o cartão vermelho do árbitro Igor Junio Benevenuto, após receber o segundo amarelo por falta em Alisson. O jogador não era expulso de campo desde julho de 2009. Ou seja, há quase 2900 dias ou 7,8 meses ou 94 meses, ou 7,8 anos. A última vez que Adilson foi mandado mais cedo para o vestiário foi justamente em uma eliminação para ao Cruzeiro. Em julho de 2009, pelas semifinais da Copa Libertadores, o Grêmio empatou em 2 a 2 com a Raposa em Porto Alegre, depois de uma derrota de 3 a 1 no Mineirão. Naquele duelo, outros personagens da final do Mineiro 2017 estavam presentes. Adilson formava a defesa do Grêmio ainda composta pelo goleiro Victor, pelo lateral-esquerdo Fábio Santos e pelo zagueiro celeste Leo. Pelo lado da Raposa, Leonardo Silva, capitão alvinegro, estava no time. O camisa 21 do Galo foi expulso no segundo jogo aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Imortal Tricolor perdia por 2 a 1 e precisava marcar mais quatro gols. Ele deu um carrinho perigoso no meia-atacante Wágner, hoje no Vasco, e recebeu o vermelho direto. Nunca mais seria punido desta maneira no futebol. Passou o período europeu inteiro sem um cartão vermelho, ao defender o Terek Grozny por cinco anos e alguns meses de 2017. Foram 109 jogos pelo time da Chechênia (que disputa a Liga Russa), com 36 cartões amarelos. Curiosamente, Adilson tem um total de apenas 3 cartões vermelhos recebidos em quase 300 jogos na carreira. Um deles foi no Grenal, em 2008, e o segundo foi num duelo contra o Atlético, em 2009, na segunda rodada do Brasileirão, vitória do Galo por 2 a 1 no Mineirão.