terça-feira, 30 de maio de 2017

Autocrítica Atleticanos apontam excesso de confiança em resultados ruins Jogadores fizeram autoavaliação do desempenho e justificaram momento complicado Atlético Atletas vivem momento de instabilidade e buscam reabilitação contra o Paraná PUBLICADO EM 30/05/17 - 08h05 Bruno Trindade @SuperFC O Atlético busca explicações para os “apagões” que vem ocorrendo com o time nos últimos jogos. Contra o Fluminense, foram dois gols sofridos em dois minutos. Diante do Paraná, a equipe alvinegra sofreu dois gols em nove minutos. Domingo, no embate com a Ponte Preta, o jogo parecia controlado, quando o Galo voltou a tomar dois gols em apenas dois minutos e, por pouco, não saiu derrotado. Além da desatenção durante as partidas, os jogadores do Galo disseram que, após conversarem internamente, eles encontraram um outro vilão para as oscilações durante os últimos confrontos: o famoso “salto alto”, como afirma o atacante Rafael Moura. “O que a gente conversa e ficou bem claro é que, em algumas situações, não desmerecendo Ponte Preta e nem Fluminense, quando a gente acha que o jogo vai ser fácil, embaralhamos as pernas e vamos tendo dificuldades. A gente estava engasgado com o Cruzeiro, fomos lá e decidimos. Contra o Flamengo, que é um dos postulantes ao título, é um grande rival, jogando no Maracanã e com mais de 60 mil pessoas, você tem uma motivação a mais, assim como ocorreu na Libertadores. Em casa, a gente achando que só contar com o apoio do nosso torcedor vamos vencer, não é bem assim. Temos que ter uma maneira diferente de encarar os jogos. No Campeonato Brasileiro, temos que encarar de outra forma. Não temos mais 38 rodadas e esses pontos vão fazer falta no final”, declara. O atacante disse que essa postura de relaxamento é inconsciente e precisa ser trabalhada para evitar que essas situações voltem a se repetir. “É um problema coletivo, pessoal de cada um, do pensamento que temos sobre as equipes que vamos enfrentar. Sabemos que não pode ser dessa maneira, mas nem a gente consegue enxergar isso antecipadamente. Estão acontecendo lampejos (de desatenção) em algumas partidas, o que tem acontecido contra equipes, entre aspas, “menores”. Não que a nossa preparação para esses jogos seja menor. Mas quando o nosso time está na frente do placar, em vantagem, a gente diminui o ritmo, dá espaço e vem sofrendo contra-ataques e gols. Temos que manter o equilíbrio para evitar esses riscos”, alerta. O meia-atacante Cazares também levanta a questão do relaxamento como o problema atleticano nos últimos embates da temporada. “O outro time também tem bons jogadores. Às vezes, quando você relaxa, se desconcentra, toma dois gols e aí é foda. Os adversários aproveitam e vão fazer gol também. São coisas do jogo. Você pensa que está bem, relaxa e acaba sendo surpreendido. Temos que estar sempre ligados. É seguir trabalhando para corrigir esses erros”, afirma. O equatoriano disse a falta dos resultados podem ser explicados por excesso de confiança. “Certamente, isso aconteceu. Temos que nos preocupar sim e saber que os outros times também podem fazer gols na gente. Precisamos nos defender melhor e tomar mais cuidado”, completa o meia.

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