sexta-feira, 26 de maio de 2017

Atlético Sistema defensivo do Atlético em alerta após tropeço no Sul Equipe vem de duas derrotas consecutivas em que falhas na retaguarda ficaram em evidência; Roger tenta ajustar setor para recuperar bom rendimento Falhas. Jogadores do sistema defensivo do Galo sofreram falhas individuais nos últimos jogos, que contribuíram para o time deixar o campo com duas derrotas seguidas PUBLICADO EM 26/05/17 - 03h00 Lohanna Lima Pesadelo do Atlético nas temporadas passadas, o setor defensivo do time esteve em evidência nesta semana e por um motivo longe de ser comemorado. Diante do Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro, a equipe sofreu dois gols, em dois minutos, o que culminou na primeira derrota da equipe no Nacional. Diante do Paraná, dessa vez pela Copa do Brasil, o time sofreu três gols pela primeira vez no ano e largou em desvantagem na briga por uma vaga nas quartas de final. Coincidentemente, o Atlético abusou na criação de chances no ataque nas duas partidas, mas pecou na conclusão. Contra os cariocas, o Galo poderia, pelo menos, ter empatado a partida. Já em Curitiba, a equipe teve totais condições de matar o jogo ainda na primeira etapa, depois de dominar todas as ações ofensivas. Porém, a soma do controle de jogo com as chances desperdiçadas e o vacilo da defesa, fez com que o Atlético amargasse a segunda derrota consecutiva em três dias. O perfil de Roger Machado passa longe de optar pelo deus nos acuda na defesa. Enquanto alguns profissionais tem como característica comandar equipes que sofrem e fazem muitos gols, o técnico alvinegro preza pelo equilíbrio e tenta montar suas equipes para que não deem chances ao adversário. Até por isso, a chateação do comandante foi maior no fim do jogo, além do revés por si só. No ano passado, a quantidade de gols sofridos no Brasileiro foi determinante para que o Galo perdesse o fôlego na luta pelo título na reta final do Brasileiro. O Galo foi a quinta pior defesa do torneio, com 53 gols, enquanto o campeão Palmeiras, ao lado do Atlético-PR, sofreu 32 e teve a defesa menos vazada. “Pela primeira vez no ano minha equipe sofreu três gols. Temos que entender isso. O Brasileiro é de regularidade, você não pode oferecer três gols para o adversário nunca. Uma equipe experiente, que saiu na frente, não pode dar essa chance ao adversário”, disse o treinador em referência ao jogo com o Paraná. O próximo compromisso do Galo pelo Brasileiro é contra a Ponte Preta. Em dois jogos pela competição, o Galo marcou apenas duas vezes e sofreu três gols. Falhas individuais. Quando falamos do setor defensivo como um todo, a avaliação individual também precisa ser considerada. Contra o Fluminense, o lateral-direito Marcos Rocha, que vinha de uma sequência com boas atuações pelo Galo, teve uma tarde infeliz e foi responsável direto pelos dois gols sofridos. No duelo com o Paraná, Victor foi quem esteve em evidência em dois dos três gols marcados pelo adversário. Tanto na cobrança de falta de Guilherme Biteco, como na batida de fora da área do meia no terceiro gol, o camisa 1 deixou passar bolas que, costumeiramente, não deixaria.

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