terça-feira, 30 de maio de 2017

Atlético Hora de encontrar o equilíbrio Time emendou uma sequência de quatro jogos abaixo do esperado, a partir do clássico com o Cruzeiro, pela fase de classificação do Mineiro Afinando a pontaria. Roger Machado não se conforma com as chances de gols perdidas nas últimas partidas, mas está confiante de que o momento ruim da equipe vai passar PUBLICADO EM 27/05/17 - 03h00 Lohana Lima A relação de apoio e cobrança entre torcedores e seu time do coração se equilibra em uma eterna linha tênue. O jogador que se destaca no domingo pode ser o vilão na quarta-feira. Assim como o técnico que modifica a equipe e vence o jogo em um dia pode ser considerado culpado por determinado resultado negativo a partir de suas escolhas e convicções logo em seguida. No Atlético, houve um período na temporada em que essa relação ficou abalada. O time emendou uma sequência de quatro jogos abaixo do esperado, a partir do clássico com o Cruzeiro, pela fase de classificação do Mineiro. As falhas ficaram expostas, as vitórias pararam de aparecer e, no único jogo dos quatro em que saiu vitorioso – contra o Sport Boys-BOL –, o time teve uma atuação questionável, apesar do resultado final ter sido elástico (5 a 1). Com a conquista do Mineiro e o primeiro lugar geral na Libertadores, jogadores, comissão técnica e torcida voltaram a se entender. Porém, a equipe passa novamente por um pequeno período de insucesso, sem vencer no Campeonato Brasileiro e tendo saído em desvantagem nas oitavas de final da Copa do Brasil, ao perder, de virada, para o Paraná Clube, no Couto Pereira, em Curitiba. Vacinado contra a chuva de críticas que foi obrigado a superar, o técnico Roger Machado crê que o momento do time é diferente do anterior e tem consciência de que as instabilidades fazem parte do dia a dia de qualquer grupo que dispute tantas competições, como acontece com o Atlético. “Instabilidades vão acontecer. Momentos ruins vão acontecer e vão passar. Aconteceram lá atrás, e encontramos o equilíbrio. Mais do que os dois jogos, são as características deles que pedem mais atenção. A gente tinha 100% em casa e perdeu para o Fluminense. E, contra o Paraná, seria o nosso melhor jogo no ano se a gente tivesse vencido. Perdemos chances, e eles conseguiram marcar quando tiveram oportunidade. A gente tem um jogo mais maduro. Mesmo no momento de instabilidade, encontramos um equilíbrio”, avalia. Em busca da primeira vitória, o Galo pega a Ponte no domingo, e Roger tem a senha para a recuperação: “A gente precisa saber, em alguns momentos, fazer a manutenção da vantagem, defender a vantagem com mais força. É um momento ruim, mas que vai passar”. Primeiro treino Valdívia chega discreto ao CT Conhecido por sua irreverência e alto astral, o atacante Valdívia teve uma manhã discreta na Cidade do Galo em seu primeiro dia no novo clube. O jogador participou pela primeira vez de uma atividade com o grupo do Atlético, porém ainda não falou com a imprensa como atleta alvinegro. A apresentação de Valdívia deve acontecer, possivelmente, na segunda-feira, quando o nome do atacante deve aparecer no Boletim Informativo Diário, da CBF, e poderá ser relacionado por Roger Machado. Na atividade só para os reservas, ele se movimentou bastante e a todo momento recebia instruções de Roger e dos companheiros. No fim dos trabalhos, Valdívia desceu ao lado do meia Carlos Eduardo e recebeu os cumprimentos de alguns funcionários do clube, que desejaram as boas vindas ao novo contratado. Outro que também chegou ao Galo nesta temporada, o volante Adílson garantiu que a receptividade foi boa ao mais novo companheiro e destacou o jeito descontraído de Valdívia. “Ele foi muito bem recebido, como todos são aqui. Ele é muito alto-astral, já rimos bastante durante a reunião com ele. Vai nos ajudar bastante”, explica o volante. O técnico Roger Machado também elogiou as características do mais novo contratado e espera poder contar com o jogador o mais rápido possível. “Não sei se haverá tempo hábil para regularização. Caso seja, fica nossa disposição para tal. Ele é extremamente habilidoso, tem um bom chute. Joga pelo meio e pelo lado, faz bem a função. A importância desse jogador, dessa característica para o grupo, é muito grande, porque temos várias competições. É um jogador espontâneo, que encara com seriedade a profissão, mas tem uma característica particular”, disse. (LL)

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