terça-feira, 30 de maio de 2017

Nenhum gol sofrido, 100% de aproveitamento e G-4: o Atlético no 'Brasileirão das 11h' Alexandre Simões asimoes@hojeemdia.com.br 27/05/2017 - 06h00 No ano passado, Galo e Macaca foram justamente os clubes que mais jogaram no horário. A Ponte entrou em campo sete vezes, repetindo 2015, edição na qual também havia sido a recordista. Atlético e Figueirense ficaram logo atrás, com seis partidas. Nos tempos de Grêmio, quando disputou o título com Corinthians e Atlético, em 2015, o técnico Roger Machado se sentiu prejudicado por uma série de partidas às 11h, sem que os rivais atuassem na mesma proporção neste horário. “Tem um fator positivo. A gente viu as famílias no estádio, 46 mil pessoas, um público diferente, com crianças e mulheres. A única coisa que gostaria de ter é um equilíbrio entre todos os times. Eu tenho esse levantamento. Tem time que não jogou ainda”, reclamou Roger na época. Como foi a campo na quarta-feira, na derrota por 3 a 2 para o Paraná, em Curitiba, pela Copa do Brasil, o treinador viverá mais uma vez uma situação de desequilíbrio físico. A última partida da Ponte foi no domingo, quando perdeu por 2 a 0 para o Botafogo, no Rio de Janeiro. E o confronto deste domingo vale muito para os dois clubes. O Atlético tem apenas um ponto, e mesmo um empate seria desastroso. Já a Ponte vem de derrota e aparece no meio da tabela, em nono lugar. ficha Atlético Ponte Preta Histórico Jogando às 11h, o Galo tem 100% de aproveitamento e nunca sofreu um gol sequer atuando em Belo Horizonte. Foram quatro vitórias e seis tentos marcados. Manter esse rendimento é fundamental para o time de Roger após duas derrotas seguidas. “Embora seja a terceira rodada, para nossas motivações, a gente precisa acumular pontos. Em casa, tem que vencer sempre”, disse o comandante atleticano. Já a Macaca tenta acabar com a “maldição das 11h” vivida em 2016. Dos sete jogos, a Ponte Preta perdeu seis e empatou um (aproveitamento de só 4,7%). Com certeza o Horto viverá mais uma manhã de festa. Para a turma dentro de campo, porém, a tarefa não será tão agradável. E tomara que o temor do técnico Tite, pouco antes de assumir a Seleção Brasileira, siga sem se confirmar. “É um risco que se corre muito grande. Se você pega um jogo com menos de 72 horas (de descanso) e joga às 11h, estamos correndo o risco de daqui a pouco algum problema de saúde e de alguma morte”, afirmou, em maio de 2016.

Nenhum comentário: