domingo, 7 de maio de 2017
Personagem
Roger: o cara que mudou a maneira do Galo jogar
Título estadual do Atlético aconteceu muito em função do técnico alvinegro, que conseguiu parar o Cruzeiro de Mano Menezes
Roger levou o título mineiro depois de algumas alterações no time
PUBLICADO EM 07/05/17 - 18h05
THIAGO PRATA
@SUPERFC
Criticado, muitas vezes xingado e colocado em xeque em algumas oportunidades por boa parte da torcida alvinegra neste primeiro semestre, Roger começou a mudar a impressão da Massa nos últimos duelos do time. Mas sem dúvida alguma o clássico deste domingo foi o ápice de sua evolução no Atlético.
É clichê dizer que ele deu um nó tático em Mano Menezes no primeiro tempo, que terminou com vitória parcial do Galo por 1 a 0. Mas é a mais pura verdade. E quando a partida ganhava contornos de dramaticidade ao alvinegro após o tento de empate de Ábila, o comandante do time preto e branco, iluminado, mexeu bem em sua equipe. Tais modificações renderam o triunfo ao Atlético, o título e a primeira glória de Roger em sua carreira como treinador.
Ao entrar com três volantes – Adilson, Rafael Carioca e Elias –, Roger surpreendeu o Cruzeiro, fazendo o Galo ganhar as ações do meio de campo, ser agressivo no combate e quase supremo na ligação ao ataque. O gol de Robinho foi o início desta hegemonia dentro do gramado.
Na segunda etapa, Mano tentou virar esse jogo, colocando Ábila, que empatou o duelo. Mas era a tarde de Roger. A entrada de Cazares foi o divisor de águas. Depois de boa jogada de Marcos Rocha, o equatoriano recebeu a bola do lateral e deu a assistência para Elias fuzilar o fundo das redes. Que dia, hein, Roger! Um título sofrido, mas merecido pela ousadia na partida que mais valia.
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