segunda-feira, 1 de maio de 2017

Elogiado por Roger Machado, zagueiro Gabriel não espera 'moleza' contra bolivianos Henrique André hcarmo@hojeemdia.com.br 01/05/2017 - 17h54 - Atualizado 18h06 Se tem algum jogador do Atlético que conhece bem o funcionamento do clube, principalmente o comportamento da torcida, este é o zagueiro Gabriel. Cria das categorias de base do alvinegro, o companheiro de Leonardo Silva tem vivido situações bem distintas desde que foi promovido ao time principal, em 2014. Apesar da exibição incontestável no clássico deste domingo (30), contra o Cruzeiro, a qual o rendeu muitos elogios e prêmios dados pela imprensa, o camisa 30 do Galo não atravessava bom momento antes do duelo de ida da final do Campeonato Mineiro, que terminou empatado em 0 a 0. Frequentemente questionado pelos erros em campo, o jovem, de 22 anos, parece não se abalar com as críticas. Defendendo sempre a teoria de "trabalhar para melhorar", Gabriel ganhou a confiança do técnico Roger Machado. O comandante, inclusive, o comparou a Thiago Silva, zagueiro do PSG, da França, com o qual trabalhou no Fluminense. A comparação, que leva em conta o início de carreira do zagueiro do time francês, foi feita após o clássico. Machado explicou que a velocidade e o poder de recomposição do pedro-leopoldense são semelhantes às características de Silva quando foi promovido à equipe principal do tricolor carioca. Libertadores Com 43 partidas com a camisa atleticana, Gabriel se prepara agora para o próximo desafio da equipe. Na próxima quarta-feira, o time encara o Sport Boys, na Bolívia, e, apesar de ter pela frente o lanterna do Grupo 6 da Libertadores, o zagueiro sabe que não encontrará moleza em Santa Cruz de la Sierra. “Não me apego a isso de 'equipe fraca'. Eles têm qualidade e sabemos que será uma viagem desgastante. Fizemos sete jogos em 20 dias. Temos que descansar, sabendo da dificuldade que será jogar lá e temos que recuperar as forças", comenta o defensor. "Pela sequência de jogos, a gente descansa pouco. Temos feito alguns trabalhos em casa, com gelo, e também após os jogos. É válido para recuperar”, finaliza. Sem vencer desde 2 de abril, o time boliviano está praticamente eliminado da competição mais importante do continente. Somando os resultados da Libertadores com o campeonato nacional, são 4 derrotas e 1 empate neste período.

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