sábado, 20 de maio de 2017

Avaliação Roger vê Galo equilibrado, mais maduro e com margem para evoluir mais Treinador superou momentos de instabilidade à frente da equipe alvinegra nos últimos meses Roger Machado Treinador crê que o tempo tem sido o seu maior aliado para ajustar a equipe PUBLICADO EM 20/05/17 - 09h30 Bruno Trindade @SuperFC Após momentos de instabilidade do Atlético em 2017, o técnico Roger Machado conseguiu encontrar a formação ideal, fazendo o Galo deslanchar na temporada, exibir grandes desempenhos e empolgar a torcida para a sequência do ano. E o crescimento no nível de atuações chegou na hora certa, permitindo o título do Campeonato Mineiro, a classificação em primeiro no grupo 6 na Copa Libertadores e uma boa estreia no Campeonato Brasileiro. Agora, com a simultaneidade dos jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão, o técnico alvinegro terá menos tempo para treinar a equipe. Por isso, ele acredita que será necessário usar todos os recursos disponíveis para manter o crescimento, a maturidade e o equilíbrio atleticanos nos próximos jogos. “O treino de campo é sempre o carro-chefe da construção do jogo. Porém, tem que se utilizar de outros elementos quando é impedido de fazê-lo em sua plenitude ou aproveitar ao máximo o tempo, como foi no treino de hoje (sexta-feira). É propor sessões de treinos para reforçar, corrigir algumas situações, usar muito o audiovisual e o feedback verbal”, disse. “Temos certeza de que todas as horas de treino desde o dia 7 de janeiro até onde estamos hoje começam a gerar conexões cerebrais, os jogadores estão mais à vontade em campo para transformar essas conexões em conhecimento de jogo. Isso para mim é maturidade. Conseguimos um equilíbrio importante e agora é procurar manter esse nível de atuações”, completa Roger. O treinador acredita que o tempo tem sido o seu maior aliado para que os atletas consigam absorver a sua filosofia de trabalho e a forma como ele quer que sua equipe jogue. “Nada melhor do que o tempo para compensar o trabalho. É futebol, não estou passando nada do que eles (jogadores) não conheçam, mas é a minha forma de passar, a minha filosofia. E isso demanda tempo para que se assimile, se interiorize e se transforme em conhecimento de campo. Todo atleta é sinestésico, como em outras profissões: é preciso vivenciar no dia a dia. E o treinamento é a base para a passagem desse conhecimento”, analisa. Roger disse que não é possível apontar em qual percentual a equipe está em relação àquilo que ele considera ideal. Ele afirma ainda que há muito para o Galo evoluir. “Não dá para saber o percentual de evolução. Quando se troca peças, mudam esses percentuais, para mais ou para menos, dependendo da situação, das características do jogador. O equilíbrio é o que todo treinador procura. O ideal é ter um sistema bem estabelecido para que engrenagem possa continuar funcionando bem. Nós temos margem para seguir evoluindo”, finaliza o treinador.

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