sábado, 17 de outubro de 2015
Santo
Victor diz que experiência da Libertadores ajudou a defender pênalti
Goleiro pegou cobrança de Willian aos 46 do segundo tempo, lembrando defesa contra o Tijuana e Newell's Old Boys em 2013
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PUBLICADO EM 14/09/15 - 11h44
Débora Costa
@super_fc
Canonizado pela torcida atleticana como santo, o goleiro Victor tem na sua carreira um histórico de defesas de pênaltis que já salvaram o Atlético em diversas ocasiões. E novamente, no clássico desse domingo, pelo Brasileirão, o arqueiro evitou uma derrota alvinegra já nos acréscimos do segundo tempo, quando defendeu a cobrança de Willian, atacante do Cruzeiro.
A defesa certamente entrou para história dos dois clubes e também da carreira do camisa 1 do Galo. E o próprio goleiro explica como consegue ter grande sucesso nesse tipo de lance. Victor diz que a experiência adquirida durante a Libertadores de 2103, quando defendeu penalidades importantes como contra o Tijuana-MEX, nas quartas de final e Newell's Old Boys-ARG, na semifinal, foram essenciais para mais uma defesa bem-sucedida, mas desta vez no clássico.
“Tudo que a gente passa e vive na carreira servem de experiência e amadurecimento. O que aconteceu ontem não foi uma situação inédita pra mim. Após a defesa (contra o Cruzeiro), ficou impossível não recordar a defesa contra o Tijuana. Como eu falei, não foi algo inédito na minha carreira, temos que manter a frieza, não pode perder a tranquilidade, se concentrar na bola e no batedor, pensar no que vai fazer, a atitude que vai tomar, na técnica que vai aplicar para realizar a defesa. Fico feliz de ter achado o canto certo, esperado o Willian baixar a cabeça e conseguir fazer a defesa, tive uma leitura correta do lance”, analisou.
Questionado se mantém uma preparação psicológica nos treinos para conseguir defender as penalidades, o goleiro Victor é claro “Não”. Para ele, é impossível prever esse tipo de situação e o mais importante é manter o equilíbrio emocional antes da cobrança.
“A penalidade não é uma situação que você trabalha, que você treina. É uma situação que você trabalha no momento. Saindo de campo ontem eu disse que era uma grande guerra emocional entre cobrador e goleiro. Você tem que tentar tirar o equilíbrio emocional e concentração do batedor, e às vezes dá certo, como foi ontem. Nessa guerra emocional acabei me dando bem, tive a felicidade de achar o canto certo”, concluiu o goleiro.
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