domingo, 18 de outubro de 2015

Zagueiro Jemerson é a promessa do Galo que se cumpriu Jogador quase não se machuca e, com quatro gols, é líder de gols de cabeça no Brasileirão PUBLICADO EM 24/09/15 - 03h00 Bruno Trindade/ Thiago Nogueira O ex-zagueiro e atual diretor de futebol de base do Atlético, André Figueiredo, entende da garotada do Galo como ninguém. Ao longo dos seus 11 anos de clube, desde janeiro de 2004, ele acompanhou e contribuiu para a formação e o surgimento de muitos atletas que se tornaram grandes nomes do futebol no clube alvinegro. Mesmo diante de tantos garotos nesse tempo de clube, na hora de apontar um dos meninos que mais se destacou e que está entre os mais promissores do Atlético nos últimos anos, Figueiredo não tem nenhuma dúvida ao falar o nome de Jemerson, 23. O atual camisa 3 alvinegro é, para o diretor, uma das maiores descobertas do Galo desde sua chegada ao clube. “Nesses últimos anos, o Atlético revelou zagueiros como Lima, Leandro Almeida e Leandro Castán. Eles surgiram em momentos em que o clube não era tão bem administrado, mas foram titulares no profissional, tiveram visibilidade e deram retorno. O momento do clube agora ajuda, mas sem dúvida nenhuma, o Jemerson é o melhor zagueiro e um dos melhores jogadores que o Atlético revelou”, declara. Após 97 jogos de Jemerson e oito gols como profissional, o diretor da base afirma que o defensor está acima da média de outros atletas da posição, o que fez com que ele se adaptasse rapidamente. “Ele é um zagueiro acima da média de qualidade técnica. Ele se destaca, desde a base, pela tranquilidade, pela serenidade, pela inteligência para a posição. Ele é diferenciado. Na minha opinião pessoal, é o melhor zagueiro em atividade no Brasil”, aponta. Figueiredo acredita que Jemerson ainda tem muito para evoluir. “Nas categorias de base, ele sempre estava sobrando, com um nível acima dos atletas da categoria dele. Ele ainda tem muito a evoluir. Se não acontecer nenhum acidente psicológico ou algum problema de lesão (grave), ele vai ficar no profissional melhor ainda do que ele é hoje”, conclui. Provas. O histórico de Jemerson traz boas perspectivas para a sua evolução no Galo. Desde que assumiu a condição de titular, em meados do ano passado, ele não se machucou. A única lesão, aliás, aconteceu durante um treino em 2013. Nada grave. O defensor também não é de receber muitos cartões. Foram sete amarelos em 50 jogos em toda a temporada. Ele também foi expulso no finalzinho do amistoso contra o Shakhtar. Com meia centena de partidas disputadas neste ano, Jemerson é o jogador de linha que mais atuou. Ele só foi poupado duas vezes no ano – contra América e Palmeiras – e ficou de fora contra o Vasco, por suspensão. O defensor é ainda o artilheiro dos gols de cabeça no Campeonato Brasileiro. São quatro, dois deles marcados no último domingo, contra o Flamengo. Donizete entrevista Giovanni O armador Giovanni Augusto, por pouco, não deixou o Atlético no primeiro semestre deste ano após uma briga trabalhista relacionada ao período de seu contrato. O jogador chegou a entrar na Justiça para tentar a liberação do clube e passou boa parte da temporada treinando separado. Após idas e vindas, diretoria e atleta entraram em acordo, e o jogador virou referência da equipe na luta pelo título brasileiro. Todo esse imbróglio sobre Giovanni Augusto teve a mediação de uma importante figura: o técnico Levir Culpi, que o reintegrou ao grupo e lhe deu outra importante chance. FOTO: BRUNO CANTINI/DIVULGAÇÃO 01 Leandro Donizete fez papel de repórter e indagou o colega de time Por causa desse episódio, os jogadores passaram a brincar que Levir Culpi é um verdadeiro pai para Giovanni Augusto. E foi isso que motivou a invasão do volante Leandro Donizete a coletiva de imprensa dessa quarta-feira, na Cidade do Galo. O General posicionou-se em uma das cadeiras, pegou o microfone e assumiu a função de repórter. “O que você acha desse treinador, Giovanni?”, perguntou o General. “O Levir é meu pai, pô, é meu paizão. Gosto muito dele. Eu amo esse cara”, declarou o meia. A brincadeira, claro, arrancou risadas na sala de imprensa do CT. Giovanni Augusto, inclusive, se colocou à disposição do treinador alvinegro para jogar na ponta esquerda, para que o argentino Dátolo, destaque na goleada contra o Flamengo, permaneça como titular. “O Argel me usou nessa posição (pelo lado esquerdo) no Figueirense. “Não vejo problema se eu e o Dátolo jogarmos juntos. O importante é estar preparado”, destacou.

Nenhum comentário: