domingo, 18 de outubro de 2015

Com alternância e polivalência Técnico Levir Culpi encontrou um jeito de aproveitar melhor o argentino, que é meia de origem Semelhantes. Dátolo e Giovanni Augusto estão dispostos a ajudar, independentemente da posição PUBLICADO EM 25/09/15 - 03h00 Thiago Nogueira / Débora Costa Especial para O TEMPO O segundo assumiu o papel de maestro do meio-campo alvinegro desde o início do Brasileiro e é, hoje, o líder em assistências na competição, com sete. Para não perder a criatividade de ambos, o técnico Levir Culpi tratou de arrumar uma solução. Nas atividades de quarta-feira e desta quinta, o treinador deixou Giovanni mais centralizado, com Dátolo pela esquerdo do ataque, sem, no entanto, fazer desse posicionamento uma obrigação. Para a partida contra o Joinville, no domingo, os dois jogadores terão a liberdade de inverter posições. Ambos se colocam a disposição para ajudar, independentemente de onde vão atuar. “Sem problemas. Fiz jogos assim pelo Figueirense. O Argel (Fucks, ex-treinador do time catarinense) me usou nessa posição (pelo lado esquerdo). O importante é jogar, ajudando os companheiros”, ressaltou Giovanni Augusto. “Não escolho posições, sei jogar em várias”, destacou, por sua vez, o argentino. Mas ele não esconde sua preferência. “Como ponta é quase que inconsciente, mas todos sabem: prefiro atuar no como meia e me sinto melhor no meio campo”, completou. Benefícios. Independentemente do posicionamento, o certo é que, em um time de qualidade, há sempre espaço para todos. “Vemos muitos times jogando com atletas técnicos. O Dátolo e eu temos características semelhantes. Ele é técnico, bate bem na bola, cobra faltas. Quem ganha é o Atlético”, ressaltou Giovanni Augusto. Na competição nacional, Giovanni Augusto jogou menos do que Dátolo, mas o argentino tem mais gols que o brasileiro: cinco contra quatro. Dátolo começou a competição exercendo uma função mais defensiva, quando Levir Culpi montava a equipe com apenas um volante. Alguns erros individuais chegaram a deixar o torcedor irritado, mas as cobranças foram minimizadas com as boas atuações posteriores. Perda do título de 2012 serve de alerta, diz Donizete Um ditado popular diz que o “passado está morto e enterrado”. Mas, às vezes, recordar o que já passou pode ser eficiente no futebol. Isso para evitar que uma equipe cometa os mesmos erros de outrora. Para o volante Leandro Donizete, o Atlético tem vivo na memória os equívocos que o impediram de faturar o título Brasileiro de 2012, justamente nos momentos finais da competição. Naquela edição, o clube alvinegro passou várias rodadas na ponta da tabela, mas foi perdendo força no segundo turno, ao perder pontos importantes, principalmente em jogos fora de casa, e viu o Fluminense – que ficou com o título – crescer. Neste ano, a equipe alvinegra vive uma situação parecida, ao disputar o caneco com o Corinthians, líder da competição, que mantém cinco pontos de diferença. Faltando 11 rodadas para o fim. e para não cometer os mesmos erros de 2012, Donizete diz que a equipe conversa diariamente sobre o campeonato daquele ano. “Conversamos bastante, pensamos no que fez a equipe perder o título. O Fluminense perdia e a gente ia lá e perdia também. Em 2012 ,perdemos muitos jogos fora também”, lembrou. O General atleticano também disse que o time melhorou em relação a 2012, pelo menos nas partidas fora de casa. O Galo tem um dos melhores aproveitamentos como visitante. “Neste ano está diferente. Aprendemos a jogar fora. Temos que manter o equilíbrio para ganhar o título. A gente se acertou mais”, destacou o jogador. Galo e lateral Marcos Rocha se livram de punição no STJD O Atlético e o lateral Marcos Rocha foram absolvidos por unanimidade nesta quinta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por incidentes na partida contra o Atlético-PR, no dia 2 de setembro, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. FOTO: João Godinho 01 Donizete ressalta melhor retrospecto do Galo fora de casa neste ano Enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o Galo poderia ser punido com a perda de até dez mandos de campo por causa de objetos atirados no gramado do estádio Independência. As providências adotadas pela diretoria na identificação dos envolvidos contribuiu para a absolvição. Expulso por reclamação, o lateral-direito Marcos Rocha também foi absolvido. Com isso, ele pode entrar em campo no próximo domingo, contra o Joinville, pela 28ª rodada da competição.

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