Apesar de viver seu maior jejum, Lucas Pratto é o jogador que mais acerta finalizações no Brasileiro É a primeira vez que o argentino passa 4 partidas seguidas sem marcar na Série A postado em 26/09/2015 08:00 / atualizado em 25/09/2015 14:29 Arthur Sala Minoves /Superesportes Rodrigo Clemente/EM/D.A Press Pratto vive seu maior jejum de gols, mas lidera ranking de finalizações corretas no Campeonato Brasileiro Artilheiro do Atlético no Brasileiro com 10 gols, Lucas Pratto vive seu maior jejum na competição. O argentino não balança as redes desde a 23ª rodada, quando converteu pênalti na vitória por 2 a 1 diante do Vasco. Desde então, está há quatro jogos sem assinalar tentos, tendo passado em branco contra Avaí, Cruzeiro, Santos e Flamengo. Esta é a primeira vez que Pratto passa quatro partidas seguidas sem marcar no Brasileiro. Até então, o maior jejum vivido pelo argentino na competição era de três jogos. Da 2ª à 4ª rodada, passou em branco contra Fluminense, Atlético-PR e Vasco. Posteriormente, da 9ª à 11ª, Joinville, Coritiba e Internacional não sofreram gols do artilheiro. A escassez recente de gols, entretanto, não pode ser creditada à falta de pontaria. O argentino é o jogador que mais acertou finalizações até agora no Brasileiro. Foram 40 tiros certeiros em direção à meta adversária. Por outro lado, Pratto também é o atleta que mais errou chutes: 41. Questionado sobre o retrospecto de Pratto, o técnico Levir Culpi minimizou o jejum e destacou a importância de se pensar no coletivo em detrimento dos números individuais. "A gente vive de resultados. O atacante sempre quer finalizar, deve se concentrar na próxima oportunidade. Não adianta se concentrar nos gols que ele não fez", garantiu o treinador. Além do alto número de finalizações, o camisa 9 também se destaca pela boa movimentação em campo. Basta verificar o mapa de calor de Pratto na última partida do Atlético no Campeonato Brasileiro. O argentino não balançou as redes na goleada por 4 a 1 diante do Flamengo, mas atuou por todos os setores do campo, inclusive na defesa. Curioso notar que a presença do centroavante no meio campo foi mais intensa do que no ataque.