domingo, 18 de outubro de 2015

Escalação sem contratempos Treinador evidencia o preparo físico do time e a inteligência em campo para evitar cartões Sequência. Cenário é bom para as últimas rodadas do Campeonato Brasileiro; depois da partida contra o Coritiba, dia 3, serão dez dias sem jogos por causa das Eliminatórias Chega de novos contratempos Levir deixa uma dúvida para confirmar escalação contra o São Paulo Luan enche Patric de elogios e aprova lateral na esquerda PUBLICADO EM 26/09/15 - 03h00 Thiago Nogueira Todo fim de temporada costuma ser um desafio para as equipes. Afinal de contas, além do desgaste provocado pelo acúmulo de partidas no ano, é normal conviver com problemas médicos ou de suspensão. Mas o Atlético vem conseguindo driblar bem esses percalços. Para o jogo deste domingo, contra o Joinville, o técnico Levir Culpi não tem desfalques por cartão ou lesão. “Estão faltando 11 jogos para terminar o campeonato e vivemos nosso melhor momento físico. Não temos nenhum jogador no DM (departamento médico). E depois da partida contra o Coritiba (no sábado, dia 3), teremos uma sequência de dez dias sem jogos. Isso pode nos ajudar a dar uma respirada para o sprint final”, ressaltou o treinador alvinegro. Atualmente, apenas o volante Lucas Cândido – que sofreu uma grave lesão no ligamento cruzado do joelho esquerdo e está em fase final de recuperação – não pode ser aproveitado pela equipe. Suspensões. No quesito cartões, o Galo está entre as equipes mais disciplinadas da competição, com média pouco maior do que dois cartões por partida. Embora tenha sofrido um desfalque ou outro nos últimos jogos – como o de Giovanni Augusto, contra o Flamengo –, as baixas por esses motivos têm sido pontuais e têm demandado pouca improvisação – Patric chegou a atuar na esquerda na falta de Douglas Santos, convocado para a seleção. A lista de pendurados do Atlético tem, hoje, sete atletas, dentre eles, os titulares Victor, Dátolo e Leonardo Silva. Mesmo que o desafio seguinte seja mais ou menos difícil, os jogadores garantem que não há a preocupação em evitar um cartão ou, até mesmo, forçar um. “Quem estiver pendurado e tiver que fazer a falta, vai fazer. Por isso, a gente tem um plantel tão grande e de jogadores à altura para substituir. Temos que pensar jogo a jogo”, avaliou o volante Rafael Carioca. Levir não é de puxar orelha dos atletas por determinados cartões, porque é um “momento técnico”, como ele mesmo classifica. “Você pode fazer, tomar uma falta. Isso pode acontecer. Mas nós estamos nos controlando bem nos jogos e não vamos ter problema com falta de jogadores por cartões”, avalia o comandante atleticano. Carioca terá menos sobrecarga com dois volantes em jogo fora Na última partida fora de casa no Campeonato Brasileiro, contra o Santos, o técnico Levir Culpi escalou a equipe apenas com um volante – Rafael Carioca – e o time acabou goleado por 4 a 0. Para o duelo contra o Joinville, neste domingo, em Santa Catarina, o treinador adotará nova postura, deixando Leandro Donizete para auxiliar o companheiro na marcação, mesmo o adversário da vez sendo pior tecnicamente. Para Rafael Carioca, não há um consenso na opção por essa ou aquela formação. “Ter dois volantes facilita o trabalho, porque o Donizete é um cara de marcação, que dá o primeiro combate. Jogar fora de casa com dois volantes é essencial porque o time fica mais compactado. Mas não tem como a gente falar, porque em outras vezes jogamos com um volante e vencemos”, explicou. Auxiliar polêmico trabalha neste domingo O Atlético terá no jogo contra o Joinville, neste domingo, o mesmo auxiliar que não assinalou o toque de mão do lateral Apodi, da Chapecoense, no lance que decretou a derrota para a equipe catarinense, em Chapecó. Danilo Ricardo Simon Manis, aspirante Fifa do quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, será um dos bandeiras. Raphael Claus (SP) apitará a partida. O técnico Levir Culpi considera falta de bom senso na escalação do auxiliar. “Considerando que estamos no Brasil, dá para considerar falta de bom senso porque somos desconfiados com tudo. Em tudo tem problema, a verdade é essa. Não temos a cultura honesta e fica todo mundo preocupado”, afirmou o treinador. Embora nos últimos jogos não tenham acontecido lances polêmicos contra o Galo – aconteceu entre a virada do primeiro para o segundo turno, quando a equipe acabou perdendo a liderança –, o treinador segue na bronca. “Eu não deixei (de lado). Só não falo mais publicamente, mas estou puto até agora”, ressaltou o treinador, em tom de brincadeira.

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