domingo, 18 de outubro de 2015

Título requer reação imediata Alvinegro segue com cinco pontos de diferença para o líder Corinthians, que pega o Santos Giovanni Augusto explica saída e se diz pronto para a Copa do Brasil PUBLICADO EM 20/09/15 - 03h00 Thiago Nogueira / Débora Costa Especial para O TEMPO Há goleadas que vêm para o bem? O revés de 4 a 0 para o Santos, no meio de semana, atrapalhou o planejamento alvinegro na perseguição ao líder Corinthians, mas também serviu para lembrar que esse Atlético é capaz de superar – com juros e correção – momentos de crise gerados por uma atuação catastrófica. O Galo não perdia por quatro ou mais gols de diferença desde o fatídico 6 a 1 para o Cruzeiro, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Depois disso, todos sabem: o time foi vice-campeão brasileiro (2012), campeão da Libertadores (2013) e da Copa do Brasil (2014), sempre se colocando na prateleira de cima nas disputas. Para acabar com o jejum de 44 anos sem o maior título nacional, a reação precisa ser imediata, afinal, a contagem regressiva para o fim do Brasileirão já está próxima, e a diferença de cinco pontos para o primeiro colocado não vai ser assim tão fácil de tirar. Neste domingo, no Independência, o time recebe o Flamengo pela 27ª rodada. Depois do adversário rubro-negro, restarão apenas 11 rodadas. Quando entrar em campo no Horto, às 16h, o Atlético já saberá o que os principais adversários diretos fizeram na rodada (o Grêmio jogou ontem à noite e o Corinthians entra em campo nesta domingo, às 11h, contra o Santos). Embora tenha perdido para o Coritiba na última rodada, o Flamengo é ainda o melhor time do returno. A equipe de Oswaldo de Oliveira chegou a emplacar seis vitórias seguidas, colocando-se na briga por um lugar no G-4. O Atlético, por sua vez, tem ótimas lembranças a partir da sequência de adversários que se inicia neste domingo. No primeiro turno, após superar os cariocas no Maracanã, o time mineiro emplacou mais cinco vitórias consecutivas, o que o ajudou a segurar a ponta da tabela até a 17ª rodada. Desde que perdeu a liderança, já são dez jogos na tentativa de alcançar o Corinthians, contando com o deste domingo, que ainda não será suficiente para o objetivo. Melhoras. A fórmula para readquirir o futebol envolvente que credenciou o Atlético à briga pelo título está taticamente na ponta da língua do volante Leandro Donizete. “Contra o Santos, o time não teve uma boa marcação, uma boa posse de bola. Temos que marcar melhor, segurar a bola na frente. Estamos saindo, e a bola já está voltando. O campeonato está se afunilando, temos chances ainda (de ser campeões), mas não podemos vacilar”, ponderou. Os jogadores do Atlético sabem que o Brasileirão é um campeonato equilibrado, capaz de atirar times para boas e más fases de uma rodada para a outra. “O Flamengo mesmo, um tempo atrás, estava quase na zona de rebaixamento. Depois, conseguiu emplacar uma série de vitórias, e as coisas começaram a funcionar. O Corinthians tem jogos difíceis, tem confronto direto contra a gente também. Esperamos seguir na briga”, reforçou o volante Rafael Carioca. Dátolo e Ribeiro estão confirmados Principal articulador de jogadas do Atlético no Campeonato Brasileiro, o meia Giovanni Augusto, suspenso, é ausência importante na equipe neste domingo, mas já tem um substituto. Embora tenha sido poupado no treinamento de sexta-feira, Dátolo participou das atividades normalmente ontem e foi definido como o articulador no meio-campo. No setor ofensivo, por opção de Levir, Thiago Ribeiro ganhou a disputa com Carlos e foi confirmado como titular pelo lado esquerdo. Dodô e Cárdenas são opções para o segundo tempo. “É difícil manter a característica. Os jogadores são diferentes. Mas temos jogadores que podem articular o ataque, como o Thiago, o Cárdenas, o Dodô. Vamos conseguir substituir sem problema”, analisou o técnico Levir Culpi. Sem Giovanni Augusto contra Grêmio e Chapecoense, o Galo acabou perdendo os dois jogos.

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