segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Atlético
Duelo de estilos e experiência
Treinadores têm a mesma postura ofensiva e também passagens pelo futebol japonês
GALO
Em casa. Em sua quarta passagem pelo Atlético, Levir Culpi já levou o time a conquista de títulos importantes, como a Copa do Brasil
Diante de um velho conhecido
Dois argentinos na artilharia
PUBLICADO EM 12/08/15 - 03h00
Fernando Almeida /Thiago Nogueira
Para desatar os nós do meio do futebol, a juventude e a experiência se colocam como atributos recheados de fatores positivos e negativos. Para a partida desta quinta, entre Atlético e Grêmio, no Mineirão, essas duas características irão se confrontar, com os técnicos Levir Culpi e Roger Machado sendo os regentes do espetáculo.
Do lado alvinegro, Levir, de 62 anos, tem ampla bagagem como treinador, tanto no Brasil como no Japão e Arábia Saudita. Após o início de carreira, em 1986, foram mais 19 clubes sob seu comando, ajudando-o a lapidar seu estilo mais ofensivo no Atlético desta quarta em dia com a calma nipônica.
O jeito brincalhão e sincero foi adquirido com o tempo, ao longo de seus quase 30 anos de carreira como treinador. Não é difícil encontrar, por exemplo, quem já tenha sofrido com algum dia de impaciência de Levir quando ele treinou o Galo nas outras três passagens pelo clube alvinegro (1994-95, 2001 e 2006-07), fator que foi diluído em seus sete anos no Cerezo Osaka.
A ofensividade vista no atual Galo também é um mote do Grêmio de Roger, de 40 anos, principalmente usando a juventude da dupla Luan e Pedro Rocha, mesclada à experiência de Douglas e a habilidade de Giuliano.
Apesar da pouca experiência no cargo, o técnico usa sua vitalidade e força de discurso para incentivar seus atletas em busca do sonho de levantar o título.
Para superar a equipe tricolor, os jogadores do Atlético pregam um jogo agressivo e com inteligência, além do óbvio “fator casa”, a força da Massa.
“O Grêmio é um time grande que quer o campeonato, quer a liderança da gente. Temos que fazer o mesmo jogo que temos feito em casa. Temos que ser agressivos e atacar. O Grêmio é um grande time e vai ser uma boa partida”, afirmou Lucas Pratto.
Tudo no campo. Já Luan, ressalta que, quando o juiz apita o início do duelo, os treinadores pouco podem fazer além de conselhos, gritos pontuais e substituições. O real valor está mesmo dentro de campo, nos 22 jogadores que moldam a partida.
“Não tem vantagem (ter um treinador mais experiente). São 11 contra 11, mas estamos jogando em casa, e a torcida nos favorece”, disse Luan, que elogiou Roger. “O Roger está fazendo um belo trabalho, desde a saída do Felipão, o time se encaixou. Não é atoa que está no G-4, não é atoa que vem de um belo resultado diante do Inter. O que vai fazer diferença são os jogadores em campo e a mentalidade de querer vencer”, completou.
Sol nascente
Semelhança. Um dos fatores que moldam a carreira de Levir e de Roger são passagens pelo Japão. Enquanto o atleticano treinou o Cerezo Osaka por duas vezes, o gremista atuou como jogador no Vissel Kobe.
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