sábado, 17 de outubro de 2015
Consequências da rivalidade
Levir Culpi acredita que resultado diante do Cruzeiro pode influenciar a perseguição ao líder
Estilo nipônico dá resultado
PUBLICADO EM 12/09/15 - 03h00
Débora Costa
Especial para o Tempo
Os clássicos são considerados o momento máximo do futebol, em que a rivalidade é um dos fatores que entram em campo para apimentar ainda mais a partida. Também é comum o raciocínio de que os dérbis não têm favoritos e nem sempre a equipe que está no melhor momento vencerá o jogo. É de olho nessa lógica que o Atlético já se prepara para o duelo de amanhã contra o Cruzeiro, às 16h, no Mineirão, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os times vivem situações opostas na competição. O Galo é o vice-líder com 48 pontos, enquanto a Raposa tem 28 e ocupa a 13ª colocação, mantendo ainda o risco de rebaixamento. Mesmo com objetivos diferentes, os rivais entrarão em campo em condições de igualdade.
“No clássico, o momento da tabela não interfere. É um jogo diferente, são partidas à parte, são jogos que normalmente têm muito mais pressão, exigem muito mais concentração. Sabemos que o Cruzeiro está crescendo agora, com novo treinador, mas o mais importante é que estamos bem, estamos seguros e a poucos pontos da liderança. Queremos ganhar o jogo”, destaca o atacante Lucas Pratto.
Relevância. Além disso, os clássicos costumam ser partidas que mudam o desempenho dos times nos campeonatos, podendo elevar a autoestima da equipe ou afundar ainda mais o clube. No decorrer dos últimos anos, quando Atlético e Cruzeiro se alternaram na disputa do título Brasileiro, é possível ver que o resultado de um dérbi, de certa forma, modificou o desempenho do time nas rodadas que se sucederam, para bem ou para mal.
Em 2012, por exemplo, no clássico na 19ª rodada do primeiro turno, quando o Galo era o líder disparado, um empate em 2 a 2 com a Raposa custou pontos importantes para a equipe alvinegra, que na sequência emendou uma série de três partidas sem vitória. Situação parecida viveu o Cruzeiro em 2013, quando foi derrotada por 1 a 0 pelo o Atlético, na 28ª rodada do Nacional, e acabou oscilando nas partidas seguintes.
Por outro lado, uma vitória num dérbi pode elevar ainda mais a autoestima de uma equipe e ser muito importante para o decorrer da competição. Como em 2012, quando o Atlético bateu o rival por 3 a 2 na última rodada do Brasileiro e se consolidou como vice-líder do Nacional. Da mesma forma fez a Raposa, que, no primeiro turno da Série A de 2013, venceu o Galo por 4 a 1, na nona rodada, e, pela primeira vez, chegou à liderança do Brasileirão.
Projeção. Agora, o Atlético briga ferozmente pelo título e vê em seu caminho um clássico. A questão é: será que enfrentar a Raposa agora será positivo ou negativo para o time de Levir Culpi?
“Tudo vai depender do resultado. Um resultado positivo mobiliza todo mundo. Estamos perseguindo o Corinthians, único time na nossa frente. Mas, se aí vem o resultado negativo, também pode desmobilizar todos. O futebol tem muitos altos e baixos, muda muito rápido as coisas”, responde o treinador alvinegro.
FOTO: Editoria de arte
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Treinador não vai alterar a equipe
Mesmo sem revelar quem serão os escalados para enfrentar o Cruzeiro no clássico de amanha, o técnico Levir Culpi indicou que não fará mudanças significativa na equipe alvinegra.
“Não vamos divulgar, mas nosso time já está quase que na ponta da língua dos torcedores, da imprensa. Não vamos ter modificações significativas, uma ou outra alteração pode acontecer, mas nada pra surpreender”, revelou o técnico.
Após ausência de quatro titulares no treino desta sexta – o atacante Lucas Pratto e os meio-campistas Giovanni Augusto, Dátolo e Leandro Donizete, que foram poupados e ficaram na academia –, surgiu a dúvida se os jogadores poderiam ser desfalques diante do Cruzeiro.
Levir deixou claro que os atletas têm condição de jogo, mas preferiu poupá-los para evitar lesões inesperadas. “Existe a preocupação e a precaução”, destacou o treinador.
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