quinta-feira, 26 de junho de 2008

Capitão pode retornar (26/06)
Ludymilla Sá - Estado de Minas
O zagueiro Marcos pode ganhar nova chance no time titular do Atlético, domingo, contra o Figueirense, até mesmo pelas circunstâncias atuais da zaga alvinegra. A presença dos zagueiros Nen e Vinícius é dúvida para a partida. O primeiro voltou do Recife reclamando de dores no músculo adutor da coxa esquerda. Como o sintoma persistiu, fez uma ressonância magnética ontem para avaliar a gravidade da lesão. O resultado só sairá hoje.
Já Vinícius está com o joelho direito inchado, mas não é problema sério, segundo o médico Otaviano de Oliveira Júnior. O jogador permanece em tratamento, com possibilidade de treinar esta tarde na Cidade do Galo. Se não melhorar, o técnico Alexandre Gallo terá poucas opções para o jogo em Florianópolis: Leandro Almeida e Welton, que cumpriu suspensão na rodada anterior pela expulsão contra o Ipatinga.
Mas a escalação do então capitão ainda depende da vontade de Gallo, que o tirou do time tão logo chegou no alvinegro e apostou todas as fichas em Welton. Marcos não retornou para Belo Horizonte, segunda-feira. Teria pedido dispensa para resolver problemas particulares. Encontrou-se com Adson Gomes, seu representante, e foi aconselhado a manter a postura de sempre.
“O Marcos tem contrato com o clube até o ano que vem. Enquanto o clube pagar, ele tem de fazer o que é determinado pelo treinador. O Marcos é competente, dedicado e aplicado. Um líder dentro e fora de campo. Nunca faltou a um treino. Disse a ele para manter-se sempre assim e esperar nova oportunidade”, contou Adson.
Ontem, o xerifão atleticano treinou normalmente e, pela manhã, garantiu estar bem melhor fisicamente e pronto para retornar. Certo, porém, é que o único garantido na equipe até então é Leandro Almeida, apesar de se esquivar. “Por enquanto, ninguém está confirmado. Ainda não houve coletivo esta semana. Mas o Gallo tem o time na cabeça e, se estiver nele, vou me dedicar ao máximo”.
Até porque, a defesa precisa mesmo de muita dedicação, sobretudo quando o assunto são os gols sofridos de bola parada. Em sete jogos, levou cinco, que detectaram claramente as falhas do setor defensivo. “Estamos trabalhando para corrigir esses erros”, garante o zagueiro, que admite a falta de Marcos no setor. “Ele é um zagueiro que foi praticamente tudo para mim quando estreei no Atlético. Faz muita falta ao time, principalmente porque cobra muito de todos nós”. (LS)

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