quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Horizonte A água não para de borbulhar Bom momento tem que fazer o clube pensar que pode ser ainda melhor nos próximos anos Jovem que estuprou mulher na Índia é solto por ser menor de idade PUBLICADO EM 29/11/15 - 04h00 Felipe Ribeiro /Fernando Almeida/ Thiago Nogueira O grande adversário do Atlético pensando no futuro será a acomodação. Depois que o auge é atingido, existe uma tendência natural de relaxamento diante de uma corrente de fatos positivos. Mas, pelo menos no discurso, o clube não pensa em parar por aqui. Ainda existem sonhos ambiciosos para serem transformados em realidade. E não é porque as coisas estão indo bem que não possam melhorar. Quitação das dívidas, construção do estádio próprio, bicampeonato brasileiro e título mundial são algumas metas do clube e da torcida para o futuro alvinegro. O sonho da casa própria começou a ser fabricado no fim do ano passado. Já existe projeto, aprovações na prefeitura, estudos de viabilidade e gestão, mas ainda é preciso encontrar um parceiro para levantar a obra. O orçamento da construção está estimado em R$ 500 milhões. O clube adota cautela ao falar do empreendimento, pois não quer correr perigo de ficar preso a contratos de risco, como alguns times brasileiros fizeram recentemente em suas arenas. Mas o futuro não passa somente pelo estádio. A continuidade da boa gestão do clube também precisa seguir firme. O que pode animar a torcida é que quem já esteve no comando do Galo, conhece o trabalho que está sendo feito e ainda participa de decisões quando é chamado pela atual diretoria para opinar, garante que o caminho será próspero e os tempos nebulosos ficarão somente no passado da instituição centenária. “O Atlético não tem volta. Continuo dizendo isso. O Atlético chegou a um patamar diferente. Estamos em 2015, já somos quase vice-campeões brasileiros e vamos para a quarta participação na Libertadores. O Daniel já entrou colocando o clube na Libertadores, logo no primeiro ano de gestão”, afirmou Alexandre Kalil a O TEMPO. O ex-dirigente alvinegro acredita apenas que o atual mandatário precisa ser mais ajudado no aspecto do futebol. Fora das quatro linhas, Daniel Nepomuceno estaria sendo bem assessorado por quem um dia lhe deu retaguarda para ajudar na transformação radical do clube. “Avalio o primeiro ano do Daniel como muito bom. Apesar de ele ter sido um pouco prejudicado na parte do futebol, eu acho que foi um ano bom, de quem está caçando e tem principalmente a noção do tamanho do clube dele. Como ele mesmo diz: ‘A água não pode parar de borbulhar’. Na minha opinião, o presidente foi pouco ajudado na parte do futebol. E ele tem muita coisa para pensar e precisa ser mais ajudado nessa questão do futebol. Só converso com Daniel quando ele me procura, porque ele toca o Atlético sozinho e toca muito bem por sinal”, comentou Kalil. Ampliar o Galo na Veia é prioridade no clube Desde que foi lançado, em meados de 2012, o sócio-torcedor Galo na Veia vem passando por uma série de mudanças para dar mais vantagens ao torcedor e crescer em quantidade nos cartões. Desde a saída de Alexandre Kalil e a entrada de Daniel Nepomuceno, o clube passou a olhar com mais atenção para o programa de vantagens para a Massa. Tanto que o número de modalidades e de adesões vem crescendo. Hoje, são quase 50 mil associados. Existe um consenso no marketing esportivo em que o sócio-torcedor pode ser uma das principais fontes de renda. Hoje, são três categorias: preto (mais caro, com direito a acesso aos jogos), prata (valor intermediário com desconto e compra do ingresso pela internet) e branco (desconto em produtos). Base também terá atenção especial A base também sentiu na pele o rebaixamento e mudou sua filosofia de trabalho nos dez últimos anos. Principalmente nas temporadas mais recentes, os jovens pararam de ser lançados em fogueiras, já que o time profissional foi bem. “A grande mudança que teve nestes últimos dez anos foi a partir da queda. Com ela, os presidentes que assumiram entenderam que a base é um grande investimento. E os frutos foram colhidos com revelações, vendas para gerar receita e títulos”, disse André Figueiredo, diretor de futebol de base, contratado pelo Atlético em 2004. De lá para cá, alguns atletas alcançaram o time principal. Muitos não vingaram, mas alguns se destacaram, como o lateral-direito Marcos Rocha, o meia-atacante Bernard – rendeu ao clube uma venda R$ 77 milhões –, o zagueiro Jemerson – deve ser vendido em 2016 – e o atacante Carlos, que já esteve na mira dos europeus. “Se seguir com a filosofia de investimento, os resultados continuarão aumentando. Isso é possível ser visto com o Jemerson na seleção. Um ótimo jogador, que ajudou o Atlético em títulos e, se for vendido, paga muitos dos investimentos feitos”, disse Figueiredo. Profut Alívio nos cofres. O Galo conseguiu a adesão ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), o que será importante para manter as contas em dia com o governo. Para entrar na ação federal, o clube usou o dinheiro da venda de Bernard para abater parcelas e ganhar alguns descontos no pagamento da milionária dívida tributária que contraiu com a União ao longo dos anos. Túnel de O TEMPO 13 2/8/2014 A capa de O TEMPO mostra pela primeira vez imagem do projeto do sonhado estádio atleticano e traz as informações inicias sobre o possível empreendimento.

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